terça-feira, setembro 18, 2007

Eu vi, mas você não vai ver não!

Na semana passada, eu estava no Rio de Janeiro, cobrindo uma pauta para a revista Continuum, do Itaú Cultural. Esse tempo longe do blog, porém, não foi em vão. Nem mesmo para o cabruuum.

Pois o meu sábado estava livre, e eu aproveitei para conhecer o MAC e o MAM. Nos dois museus, vi exposições excelentes, algumas até lúdicas, com possibilidades de interação. Mas o que interessa aqui é que, entre tanta coisa que vi, tive acesso a obra de três artistas plásticos com influências dos quadrinhos em suas obras. São eles:


Rigo 23

A exposição "Aberturas na auto-estrada" acontece no MAC, em Niterói. Rigo é o apelido de Ricardo Gouveia, nascido na Ilha da Madeira. No fim do nome, ele sempre assinava com o ano em que estava vivendo. Tipo: Rigo 91 era seu codinome em 1991. Depois de um tempo, ele deve ter cansado: fixou em Rigo 23 mesmo.

Rigo 07 é um artista engajado, encabeçando causas políticas. Também faz algumas intervenções urbanas e retrata o cotidiano de metrópoles.

Como não tenho máquina fotográfica, não pude registrar as histórias em quadrinhos do artista. Mas achei na internet um trabalho dele que mostra um pouco dessa referência:



Antonio Dias

A obra desse artista eu tomei conhecimento na exposição Tropicália, no MAM. Trata-se de um paraíbano.

Bueno, se não fosse o acervo virtual do MAC-SP (onde encontrei a obra abaixo), isso seria tudo que tenho a dizer.

É realmente uma droga que eu não tenha uma máquina fotográfica. Me faz parecer uma idiotice este post, eu dizendo que vi obras de artistas com referências em quadrinhos, mas não podendo mostrá-las. Bueno, fica como um post pra quem quiser dar o pontapé inicial na pesquisa por esses nomes.

Rivane Neuenschwander

Apesar desse sobrenome alemão, ela nasceu e mora em BH. Fiquei conhecendo o trabalho dela também no MAM, onde havia um grande painel com quadros e balões coloridos, simulando histórias em quadrinhos. O texto de explicação da obra dizia que Rivane se inspira no Zé Carioca. A não ser que Zé Carioca seja o nome de algum entorpecente novo que surgiu, eu não entendi. Afinal, o painel esse era todo para ser preenchido com giz pelos visitantes da exposição Tropicália.

Bem, bem. A internet comprova toda a minha ignorância. Cutuque com o mouse em cima da figura a seguir e você vai entender as referências ao papagaio da Disney:

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