terça-feira, abril 29, 2008

Batmangá



"Batman surge no mercado em versão mangá
do Jornal de Notícias
A DC Comics anunciou que vai lançar no início de Abril o primeiro tomo de uma mini-série intitulada 'Batman Death Mask', que tem a particularidade de ser desenhada no estilo manga. E ao contrário do que é quase norma nos últimos tempos, não serão autores ocidentais a 'clonar' aquele estilo asiático, mas será o autor nipónico Yoshinori Natsume que assinará argumento e desenho da nova aventura do homem-morcego."
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Divulgo porque é uma notícia inusitada, realmente desperta a nossa curiosidade. Mas, pelo que já disseram por aí a respeito da qualidade do trabalho, não dá pra se empolgar muito...

quarta-feira, abril 23, 2008

HQ agridoce

O cartunista Flávio quadrinizou a música Agridoce, do grupo Pato Fu.

Antes de ver a HQ, escute a música, caso ainda não conheça, aqui! O link vai dar no clipe no youtube.

Agora sim, você pode ver a HQ cutucando aqui!

***

Quando recebi essa notícia, pensei naquelas "músicas desenhadas" do Robert Crumb no álbum "Blues". Crumb desenhou o modo como ele imagina algumas canções na sua cabeça, o modo como visualiza elas. Meio como uma paródia. A HQ de Flávio não vai nessa linha, mas o trabalho de imaginação e visualização está ali.

segunda-feira, abril 21, 2008

A inspiração do blogueiro está se afogando...

Se você gosta de surfar - e não só na internet -, talvez também goste deste livro:

O título está pequeno, né? Bem, está escrito ali: "Wavetoon - a cultura surf em quadrinhos". Cutuque sobre a imagem para ir pro site. Lá está tudo bem explicado, para os internautas surfarem com qualidade.

E lá também tem esses trocadilhos bobos que nem os que você encontra neste humilde blog...

Executivo, leia este blog e eu te executo!


Esta nota saiu na revista Exame deste mês:

"LIVROS

Gibis para executivos

Em abril, os americanos ganharão sua primeira revista em quadrinhos de negócios:
The Adventures of Johnny Bunko: The Last Career Guide You'll Ever Need (em português, algo como "As aventuras de Johnny Bunko: o último guia de carreira de que você vai precisar"). A obra conta a história de um office-boy que odeia seu trabalho e recebe ajuda de uma conselheira do sobrenatural. O lançamento embarca na tendência das editoras de reduzir o tamanho dos livros para atender a um público cada vez mais carente de tempo."

Nem vou me dar ao trabalho de pôr o link "leia mais". A nota toda está copiada aqui e, mesmo que não estivesse, você já foi insultado o suficiente. Ora, fazer uma versão em quadrinhos de algo só para encurtar o tamanho. Só me pergunto se a última frase é uma opinião ou uma constatação. Se for opinião, falha da jornalista que escreveu a nota. Se for constatação, falha das editoras.

Se for opinião e constatação ao mesmo tempo, putz, então estamos perdidos! E este blog perde a razão de ser. Porque se quadrinhos fossem tão fúteis assim, eu com certeza estaria escrevendo sobre outra coisa. E você não estaria gastando seu precioso tempo com tanta bobagem.

Mas, enfim, a pauta tem seu lado interessante. Sem falar que é curtinha...

quinta-feira, abril 17, 2008

Sofrer pela arte

Esses dias, num grupo online que participo, surgiu um e-mail engraçadíssimo, contando as peripécias perpretadas por esse povo que trabalha com desenho, peripécias essas perpretadas justamente durante o ato de trabalhar com desenho. O e-mail deu início a uma série de outras mensagens, agrupadas pelo assunto "O 'sofrer' pela arte" (você logo entende por quê).

Republico aqui o primeiro e-mail, graças à autorização e à cortesia do autor, o ilustrador André Rocha. Lá vai:

"Olá pessoal!
Seguinte, hoje me ocorreu um acidente de trabalho cômico, típico de 'Chapolin', logo me senti a vontade de compartilhar este e mais outro que me ocorreu, da mesma forma cômico mas também dolorido, e assim abrir aqui um confessionário para aqueles que da mesma forma um dia fizeram uma pequena 'kgadinha', com o perdão da palavra, em meio ao seu ofício.
Bom, como é de costume, enquanto desenho sempre me delicio com algumas, muitas, doses de café servidas naqueles copos de pinga de bar e fico 'mastigando' um palito de dente, pois é, uma pratica meio grotesca, mas vá lá, é um vício. Em meio a este processo, desenhar, dar uma bicada no café e mascar o palito, estava eu também finalizando uma arte em nankin com pincel, e subitamente a campainha toca, eu, já sem memória suficiente em meu cérebro para processar tantos dados juntos, dei uma bela de uma abocanhada no pincel, e veja, o mesmo estava encharcado de nankin...logo...tive o prazer de provar, literalmente, da arte. E mais engraçado: A cena de minha pessoa esfregando a língua com sabão na beira da pia, como se esfregando um pedaço de pano velho e sujo...Pois é, situação não muito agradável, mas ainda mais desagradável foi quando eu estava desenhando com um lápis HB, este muito bem apontado, quando sem querer deixei cair a borracha da mesa. Ora, esta seria uma situação totalmente corriqueira, caso eu não tivesse feito a façanha de literalmente cravar o lápis na palma de minha mão. Como? Bom, não sei ao certo, mas no momento que levei minha mão em busca da borracha em queda, consegui girar o lápis em um ângulo onde sua ponta ficou virada para palma de minha mão e então pressionei contra minha coxa, falando assim soa meio sadomazoquista, mas acreditem, isso ocorreu em segundos, até o segundo que senti uma dor proveniente de minha alma...Com isso ganhei mais uma pinta em minha mão, da cor cinza grafite.

Ossos do ofício!

Abraços.

André Rocha"

quarta-feira, abril 09, 2008

Uma notícia que dá uma de papagaio...

Não é minha intenção transformar este blog em um espaço para notícias bizarras, mas há algumas que não há como deixar passar. Como esta:

"Ziraldo paga R$ 40 mil a 'assassina' de seu papagaio
da Folha, por meio do Bol Notícias
O cartunista Ziraldo, que receberá indenização de R$ 1 milhão por ter sido perseguido pela ditadura militar devido ao semanário 'O Pasquim', foi condenado a pagar uma indenização no valor de R$ 40 mil, dividida em seis meses, à produtora cultural Lulu Librandi por danos morais."
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Se bem que, convenhamos, o título anuncia algo muito mais bizarro do que de fato é a notícia...

terça-feira, abril 08, 2008

A história da nossa civilização (manaramente falando, é claro!)

O companheiro Léo Foletto, dono do blog Cena Beatnik (irmão deste cabruuum) me avisou e eu fui atrás. Mas sem malícia. Ehehehe.

Afinal, não é porque estamos falando de Milo Manara que temos que maliciar tudo.

Pois o Léo achou este trabalho do Manara no blog Los Olvidados. Eu republico-o aqui.



Aliás, é só um pedaço do trabalho. Cutuque sobre a figura que você vai dar direto no blog onde ele foi originalmente publicado (no post do dia 4 de abril), em tamanho maior e completo. Você vai perceber assim todos os rompantes de genialidade do Manara, tanto na idéia quanto nos desenhos.

domingo, abril 06, 2008

"Arte engajada - entrevista com Carlos Latuff"

da Agência Subverta e da TV Brasil:
"Antes mesmo da entrevista começar, Latuff já botava a boca no trombone. Chegamos até ele para conversar sobre cultura livre, como parte de uma reportagem especial para a TV Brasil. Queríamos a palavra do artista que tem sua obra exposta nos folhetos zapatistas no México, no muro dos campos de refugiados palestinos no Líbano, nas revistas dos sindicatos coreanos, nos livros bielo-russos sobre anarquismo e em tantas outras causas humanistas de peso na atualidade."
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sábado, abril 05, 2008

No contexto da epidemia de dengue do Rio de Janeiro...


[Crédito: charge do Ronaldo]

"Jaguar e Ziraldo receberão mais de R$ 1 milhão como indenização"

do portal Comunique-se:
"Ziraldo Alves Pinto e Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar, foram contemplados com as maiores indenizações na Sessão Especial da Comissão da Anistia do Ministério da Justiça, promovida na sexta-feira (04/04) na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio, que julgou o processo de 20 jornalistas. [...] Os dois, fundadores do Pasquim e colaboradores de diversos veículos da imprensa brasileira nos últimos 40 anos, foram indenizados por serem vítimas da opressão do Estado na ditadura militar."
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sexta-feira, abril 04, 2008

"Batman x Sepé Tiaraju", por que não?




Considero um achado o livro em quadrinhos que dá origem a este post. Veja por quê.

Eu tinha dois ou três anos de idade quando em 1988 foi lançada a adaptação para quadrinhos do romance histórico "Sepé Tiaraju", do escritor Alcy Cheuiche (só pra ter referências, ele foi o penúltimo patrono da Feira do Livro de Porto Alegre/RS). É óbvio que eu estava, nessa época, envolvido com questões próprias da infância, então não tive tempo de ir no lançamento. Mas me diz o Alcy agora, por telefone, que aquele foi "O" evento, com apoio de uma importante instituição do estado, que adotou a obra para comemoração do seu aniversário. Na sessão de autógrafos havia painéis com páginas da obra em quadrinhos pendurados nas paredes.

Perdi essa... Mas também, não se pode estar em todas!

Treze anos antes, em 1975, o Alcy havia publicado o romance em prosa, que conta a trajetória de Sepé Tiaraju, líder da resistência indígena aos efeitos do Tratado de Madri (1750) nos Sete Povos da Missões (onde hoje fica a parte oeste do Rio Grande do Sul). Aliás, o romance conta desde antes, desde quando o jovem holandês Michael veio para a América, transformando-se depois em Padre Miguel. Foi o padre quem salvou Sepé da morte prematura na infância, tornando-se uma espécie de pai para o menino.

Diz o Alcy no prefácio da adaptação para quadrinhos: "A República Guarani, experiência única de uma sociedade socialista cristã, feita pelos jesuítas durante 150 anos da América do Sul, foi qualificada pelo filósofo Voltaire como um verdadeiro triunfo da Humanidade. [...] Sepé Tiaraju, o índio guarani que foi prefeito de São Miguel Arcanjo, unia às características atávicas da raça uma cultura superior que adquirira com os padres jesuítas. Este livro ilustrado é essencialmente a sua estória. Mas é também a estória das Missões do Rio Uruguai." Portanto, é um livro sobre Michael e Sepé, mas também sobre o passado histórico do estado, tendo aventura, romance, drama...

A adaptação para quadrinhos foi feita pelo uruguaio José Carlos Melgar. Ele morava em Porto Alegre na década de 1980, quando teve acesso ao romance e decidiu contatar o Alcy. Melgar disse a ele que queria quadrinizar a obra. O Alcy topou, contanto que o texto do romance fosse para os quadrinhos tal qual é, sem tirar nem pôr. "Os quadrinhos se adaptaram ao texto, e não o contrário", me diz hoje o Alcy. É por isso que na capa do livro diz "romance ilustrado", em vez de "história em quadrinhos", como de fato é.

Tratado de Cheuiche feito, Melgar iniciou uma grande pesquisa, sobre indumentária, costumes, arquitetura e tudo o mais envolvendo a história dos Sete Povos das Missões. O resultado foi uma obra em preto-e-branco com desenhos que, além de magníficos, são embasados por um rico conhecimento sobre a representação dos objetos no cenário e a caracterização das personagens.

A edição em quadrinhos de "Sepé Tiaraju" que tenho em mãos é a segunda, de 1994, quando eu estava no auge dos nove anos e era um indiozinho loiro. Ainda houve outra edição, em 2006, eu já com barba na cara. Já faz alguns meses que busco a cópia digital dessa última edição. Queria disponibilizar para baixar aqui, graças à cortesia do Alcy e da editora que atualmente detém os direitos autorais da obra, que autorizaram. O problema é que ninguém mais tem a bendita cópia, e achar a versão impressa já foi uma martírio para mim.

Mas eu não queria falar de algo que você não tem acesso... É como se eu falasse sozinho!

Bueno, se você for raçudo e quiser ir atrás dessa preciosidade, há alguns meios:

* A segunda edição em quadrinhos de "Sepé Tiaraju" foi publicada pela editora Martins Livreiro. Restam (se é que restam) poucos exemplares, mas talvez você tenha sorte. Ligue para a editora - 51 3224 4798 - e fale com a Márcia. Ela se dispôs a tentar achar alguns exemplares.

* Você pode procurar em sebos, como o Traça. Mas já adianto que a chance é de uma em um milhão. A tentiada, porém, é livre...

* Talvez você tenha mais chance de encontrar um exemplar se entrar em contato com a editora PontoCom, a última a editar "Sepé Tiaraju" em quadrinhos: 51 3029 6626 ou 51 3019 1877.

* Como última hipótese, vale entrar em contato com o Comitê Sepé Tiaraju, coordenado pelo ex-deputado Frei Sérgio. Foi desse modo, aliás, que eu consegui meu exemplar. Fale com a Magali ou com a Sandra pelo 51 3286 6608. O telefone é da sede do Instituto Madre Cristina, onde o comitê está localizado.

Sepé Tiaraju em 2008/2009/2010...

Adaptar e não ter a vergonha de ser feliz. Péssimo trocadilho, mas não achei nada melhor pra começar este box sobre a versão para cinema de Sepé Tiaraju. Quem vai fazer é o Henrique de Freitas Lima. O projeto dele venceu dois concursos, já contando com alguma verba inicial para a pesquisa pro roteiro: uma do Ministério da Cultura, em que foi selecionado junto com mais nove trabalhos (isso, num total de 800 inscritos); outra do Ibermedia, um fundo internacional que o Brasil participa, junto com outros países. Henrique já adianta que o filme não se chamará "Sepé Tiaraju" (provavelmente "A outra face da utopia"), para não regionalizar demais. As falas serão em espanhol e guarani (Sepé falava esses dois idiomais mais o latim).

A adaptação para cinema coroa uma longa trajetória. Além da versão em quadrinhos, em 32 anos, o romance de Alcy Cheuiche já foi traduzido para o alemão, o espanhol e, pasme!, para o braile. Como me diz o Alcy, trata-se de uma obra base que permite a adaptação para outras plataformas.

Adaptar, porém, sempre é uma atividade controversa. Quando surge, uma obra é pensada num formato específico pelo autor, e muito disso pode se perder na passagem para outra linguagem, ainda mais quando feita por outra pessoa. No "Sepé" em quadrinhos, por exemplo, há balões de textos em lugares errados em algumas passagens. Exemplo: a legenda narrando uma ação depois que o desenho já mostrou essa ação; isso seria solucionado colocando o balão no topo do quadrinho.

A ordem de leitura em alguns momentos também é muito confusa, deixando o leitor na dúvida de que caminho deve seguir. Tentei entender como o Melgar pode ter errado aí, tendo o talento que tem (visível pelos desenhos). Talvez essa obrigação de usar o texto inteiro do romance possa ter atrapalhado. E também o processo de fazer uma página por dia, mandar para o Alcy e esperar a aprovação. Talvez (e isso é apenas uma hipótese, porque não acompanhei essa dinâmica) a visão do todo tenha sido, desse jeito, prejudicada.

Mas, enfim. No caso de "Sepé", mesmo com essas falhas, a adaptação para HQ acrescenta e muito. Primeiro, por tornar a obra mais atrativa. Afinal, há pessoas que se assustam ao ver páginas tomadas de letras, mas se motivam quando essas letras estão junto com desenhos (leia-se "quadrinhos"). Segundo, porque o conteúdo histórico de "Sepé" é tão forte que para apreendê-lo vale a pena se confundir um pouco com a narrativa.

Também não é tanta confusão assim. O que o romance clareia na nossa cabeça é muito maior.

Saiba mais

* Site oficial do Alcy

quarta-feira, abril 02, 2008

Faça o que eu digo, não o que eu faço!

Em 2005, a editora Opera Graphica publicou no Brasil o Guia Oficial DC Comics - Desenhos e Roteiros. Comprei logo que saiu, mas recém agora li. Aliás, li só um dos volumes, o sobre roteiros.




Como você pode ver, a embalagem é linda, capa dura com estojinho pra guardar os dois volumes, realmente um pitéu! Eheheheh. Pena que não houve esse mesmo cuidado com a parte interna da obra.

Explico. No volume sobre roteiros (outra hora leio o sobre desenhos e comento aqui) há falhas de diagramação, erros bobos nos textos e um descuido geral na apresentação interna da obra. Isso não passa despercebido para leitor nenhum (veja aqui uma resenha do Omelete em que achei a mesma observação sobre essas falhas gráficas e textuais). O conteúdo é excelente, realmente se tem uma boa noção (embora muitas vezes básica) de narrativa com texto e imagens ao ler o guia. Mas a impressão que se tem é que Dennis O'Neil (roteirista do Batman) escreveu o guia de roteiros numa sentada só em frente ao computador, ou em algumas mais, mas sem afinco. Como se não fosse tão importante assim o que ele estava fazendo. Como se fosse um guia de desenhos e roteiros bem mais humilde, para ser distribuído em papel jornal, ou num fanzine estudantil xerocado. Ou, pior, como se qualquer coisa que ele escrevesse, não importa a dedicação que ele desse ao texto, já seria genial.

Outra coisa: eu aprendi bastante com a leitura desse livro, justiça seja feita. Mas a todo momento tive que ficar relativizando: "ok, ok, mas esse é o jeito DC Comics de encarar as coisas". Porque trata quase que praticamente de histórias de super-heróis. (Novamente, a resenha do Omelete toca nisso. O Guia DC não serve para se fazer mangás.)

O grande mérito é a reprodução de páginas de roteiros e de quadrinhos finalizados. E O'Neil tem uma visão bastante embasada. Selecionei dois pontos importantes (dentre vários) que fundamentam a capacidade dele para falar sobre narrativa:

"Quadrinhos são uma entidade semiótica. Semiótica, de acordo com o melhor manual sobre o assunto que conheço, é 'simplesmente a análise de signos ou o estudo do funcionamento do sistema de signos'. [...] Ou seja: quadrinhos são uma forma de narrativa que usa um sistema de signos e imagens combinadas com a linguagem convencional escrita."

"Contar histórias é provavelmente o primeiro ato civilizado do homem. Uma única história ou mesmo uma centena delas não têm importância, um fato importante pra se lembrar quando nosso ego nos tenta a acreditar que qualquer narrador é importante. Porque o próprio ato de contar histórias, por si próprio, é que é importante - isso está profundamente enraizado em nossa humanidade."

(Realmente muito boa essa última afirmação!)

(O resto do livro não segue nesse tom teórico, não se assuste.)

Enfim, minha idéia final é de que por mais que esse seja de fato um ótimo guia sobre roteiros, ele não corresponde à impressão geral que a edição quase luxuosa da obra causa. Talvez a Opera Graphica tenha pegado pesado. Ehehehe.

Prefiro ficar com os livros do Will Eisner e do Scott McCloud que, embora graficamente humildes, têm bem mais conteúdo...