terça-feira, fevereiro 26, 2008

Piada em alemão sobre políticos

Estudava eu alemão, quando me deparei com a seguinte piada em quadrinhos, na página 209 do Berliner Platz 2:



Tradução:
Título: "A mais antiga profissão do mundo"
1º quadro: "Um cirurgião, um arquiteto e um político discutem: qual é a mais antiga profissão do mundo?"
2º quadro: "O cirurgião diz: 'Deus tirou uma costela de Adão e dali fez Eva. Essa foi a primeira operação. Assim, a mais antiga profissão é a do cirurgião.'"
3º quadro: "O arquiteto diz: 'antes que Deus tenha feito Adão, Ele fez o mundo, a partir do caos. Assim, a mais antiga profissão do mundo é a do arquiteto.'"
4º quadro: "Então o político: 'e quem vocês acham que criou o caos?'"

Procurei o crédito dos desenhos no livro, mas não achei. Em todo caso, no início do post pus o link para a editora Langenscheidt, que publica os livros Berliner Platz.

Espero não ser preso. Só achei a piada engraçada. Ehehehe.

André e Daniel

No último post, o companheiro Paulo Rená comentou sobre o Quadrinho Digital. Fui lá conferir: é um site recém-criado - nasceu ontem mesmo - que quer falar sobre webcomics. Realmente, uma bela proposta.

E começar melhor seria difícil: logo de saída foi publicada uma entrevista com o André Dahmer. Recomendo que você leia, não é algo dirigido somente a amantes de quadrinhos.

(Só não sei a quem elogiar, o site não acusa de quem é a autoria...)

Essa entrevista inclusive me fez lembrar, pelo teor, de outra entrevista com outro cara que admiro, o escritor Daniel Galera. Caso se interesse, cutuque aqui. Um trecho que muito me chamou a atenção: "É uma trajetória coerente, mas eu não diria que é composta só de êxitos. Os êxitos são o que eu prefiro mostrar, como é natural. Fiz muita besteira pelo caminho."

Uma fala desmistificante, do Galera, comentando como biografias costumam ser contadas por aquilo que deu certo, omitindo o que deu errado. É assim que se criam os ídolos, idealizadamente.

É para admirar esses dois caras.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Nada a ver com quadrinhos...

Para este post, não consegui nenhum gancho com a nona arte que justificasse a "pauta". Sim, confesso, este é um mero post de divulgação e autopromoção... mas essa fuga do tema não merece desclassificação nem nota zero.

Pois está no ar no FizTv - webtv do Grupo Abril - a trilogia "Carnaval, meu nome é..." Trata-se de uma única reportagem, dividida em 3 partes, que mostra o constraste social do carnaval brasileiro, sem descuidar do lado festivo.

Você acessa o FizTv cutucando aqui! Procure os vídeos entre os mais recentes ou mesmo digitando no campo de busca, caso você leia este post apenas daqui a muitos dias.

Divulgo, claro, porque faço parte da equipe de repórteres e porque é uma proposta diferenciada (você vai ver pela mistura de sotaques). Mas - principalmente - porque estou na equipe de repórteres, vou ser sincero, já que sempre evito ao máximo deixar de falar de quadrinhos ou temas afins aqui, por mais que o tema extraterrestre seja sedutor. Acho, aliás, que é a primeira vez que isso acontece.

Pensei mil vezes antes de publicar este post, mas, pesando o conteúdo dos vídeos e a minha participação neles, decidi que vale a pena essa abertura de precedente. Quer dizer, veja você mesmo lá no FizTv se vale!

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Duas charges

Os cartunistas Ronaldo e Sylvio Ayala gentilmente cederam, para este humilde blog, uma charge de cada um sobre assuntos que estão na atualidade ou que, infelizmente, nunca saem da atualidade. Você já identifica qual é qual:

domingo, fevereiro 17, 2008

3D

Veja isto:


Trata-se de um desenho que simula tridimensionalidade, feito pelo artista inglês Julian Beever (link em inglês). Ele fez outros desenhos como esse em calçadas de todo o mundo, inclusive no Brasil.

Cutucando neste link você vê outros trabalhos, um mais impressionante que o outro. Acho que o mais curioso, porém, é entender como se cria esse efeito. Então...


sábado, fevereiro 16, 2008

Guia do Quadrinista das Galáxias

Chafurdando por essa internet adentro, acabei encontrando (como quem encontra numa piscina de bolinhas um objeto perdido por outra pessoa) o Guia de Histórias em Quadrinhos. Editado por Bruno Cruz, o Guia faz exatamente o que o nome propõe, trazendo um panorama das/dos principais obras/editoras/sites/blogs/artigos/coisas sobre quadrinhos. É uma ótima pedida para quem quer entrar a fundo na área. Uma excelente catalogação!

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Publicidade alemã

Há algumas semanas, escrevi aqui sobre o livro "Wir können ja Freunde bleiben", do quadrinista alemão Mawil. Inspirado naquele post, o companheiro Marcelo Engster, do blog Quadrinhólatra, colocou num hd virtual algumas HQs - ele tem um grande acervo - nesse idioma. Por descuido, esqueci de divulgar. Mas o erro está corrigido! Cutuque aqui!

(Nesse link, bem no fim do post, tem uma tira do Iotti, que é um cartunista gaúcho que retrata colonos italianos. Só pra contextualizar!)

Aproveite e veja o trabalho de conclusão do Marcelo para o curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). É sobre a ideologia de quadrinhos da Turma da Mônica e da Disney.

***

O companheiro Marcelo Engster postou mais HQs em alemão no Quadrinhólatra - como ele avisou via comentário -, desta vez do Garfield e do Quarteto Fantástico.

Contracultura cabruuunística (quem dera!)

Semana passada, terminei de ler este altamente recomendável livro:



Cutuque com o mouse sobre o livro para ir pro site da editora. "Contracultura através dos tempos" defende a tese de que houve uma contracultura socrática, uma contracultura taoísta, uma contracultura zenbudista, uma contracultura sufista, e por aí vai, passando pelos trovadores, os transcendentalistas, o Iluminismo e a Paris do início do século 20, até chegar às contraculturas reconhecidas como tais (aquelas que surgiram a partir da década de 1950, no rastro da Bomba de Hiroshima). Os autores - Ken Goffman e Dan Joy - defendem que esse é um fenômeno tão antigo quanto a internet a carvão e o guaraná com rolha, e necessário para o funcionamento dinâmico da sociedade, no sentido que provoca mudanças comportamentais. Claro que, assimilada pela cultura hegemônica, a contracultura perde boa parte do seu poder de fogo. Mesmo assim, a assimilação de traços fundamentais dessas contraculturas faz com que a sociedade mude alguns dos seus valores.

Enfim, pra resumir, esse é daqueles livros que você lê uma vez, pra se desvirginar no assunto, e depois o mantém por perto para consultar.

Mas, claro, este continua sendo um blog sobre quadrinhos, apesar de todas as seduções que surgem para escrever aqui sobre outros assuntos. Sorte minha que sempre tem um gancho. Pois, na página 321, dizem os autores que "[no conturbadíssimo período entre o fim da década de 1960 e o início da de 1970,] Quadrinhos alternativos de gente como Robert Crumb e Gilbert Shelton faziam um humor corrosivo com todo mundo, incluindo os ultra-revolucionários." Crumb, todos conhecem, dispensa apresentações. Mas, confesso, eu não havia ouvido falar de Shelton ainda.

Ao que parece, ele foi tão importante no movimento underground dos quadrinhos quanto Crumb. Veja neste link (em inglês). Sua mais famosa criação são os Freak Brothers, que mal-e-porcamente foram publicados no Brasil, depois de vinte anos de intervalo (isso explica o fato de eu não conhecer o autor).


Aqui tem mais links pra conhecer a obra de Shelton. Cutuque:

* Na Folha Online

* No Sobrecarga

* Na Conrad

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Ele é malvado o suficiente!

Acho que nunca é demais recomendar André Dahmer - e seu site Malvados - aqui neste blog. Veja pela ironia desta tira:

Como a faixa preta não precisa ser exclusividade de uma pessoa só, com certeza dá para dizer: André Dahmer a merece!

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Além da monomídia

Ser multimídia é um imperativo do webjornalismo. Como este blog não é, linco para a multimidialidade alheia.

Eis o webprograma HQ Além dos Balões, da Tv Tatuapé. Obviamente, sobre quadrinhos.

Por uma preferência pessoal, não gosto desse estilo de gravação que fica inclinando e aproximando/afastando a câmera pra lá e pra cá, dando um clima adolescente à matéria. Mas, como disse, é pessoal. Visite e veja você mesmo se o conteúdo vale a pena.

Na edição que está atualmente no ar, há uma entrevista com o quadrinista Jozz. Ele acabou de lançar o livro "O Circo de Lucca", que tem sido muito bem comentado no meio quadrinístico. Ainda não tive acesso. Quando eu tiver, será pauta aqui.

Bueno, vá ser multimídia!

sábado, fevereiro 09, 2008

Spirou e Fantásio

Este humilde blog tem mais sorte do que merece.

Pois se Maomé-Augusto não vai à montanha (por que ele pesa mais que uma montanha), a montanha vai a Maomé-Augusto.

Eis que o companheiro Danilo Kossoski mandou este artigo apresentando dois personagens bem pouco conhecidos no Brasil!

***

Spirou e Fantásio – longa vida aos personagens!

*Por Danilo Kossoski

Sou um desses caras que entra em livraria sempre que possível. Olha tudo, e não compra nada. É verdade que, muitas vezes, isso acontece porque quero economizar uma grana, ou porque encontro o mesmo livro no sebo, pela metade do preço. Mas, é que dificilmente encontro algo que realmente me interesse. Acontece que um dia me deparei com um único exemplar de um álbum de história em quadrinhos que me fez gastar um pouco mais do que esperava.



“Luna Fatal” era uma HQ de dois personagens que eu sequer sabia que existiam. Seus nomes: Spirou e Fantásio. Os autores eram para mim igualmente desconhecidos: Tome e Janry (não confundir com Tom & Jerry). No momento em que coloquei os olhos nos desenhos das primeiras páginas, senti aquele arrepio que faz com que os pêlos do braço fiquem em pé. A qualidade dos traços, das cores e do roteiro fizeram com que eu me tornasse instantaneamente um fã de Spirou e Fantásio, e buscasse mais informações a respeito deles.



Nesse sentido, não sei o que seria de mim sem a internet, e o Google. Pulando de um site para o outro, descobri coisas fascinantes. Spirou é um repórter educado e aventureiro, que costuma usar um curioso uniforme vermelho, herança de suas primeiras aparições em veículos impressos, ainda na década de 1930. Fantásio é fotógrafo, e companheiro inseparável de Spirou. Ambos são bastante populares na Europa. Comparados, em sucesso, ao igualmente repórter Tintin, do desenhista Hergé.



“Luna Fatal” foi, aparentemente, a única aventura dos personagens editada em português para o Brasil. Muito mal editada, diga-se de passagem. Os balões trazem erros grosseiros de gramática, com letras que vazam para fora do contorno. Algo que só não destrói o trabalho dos desenhistas porque eles são mesmo muito bons. Essa, pelo menos, é minha opinião. Na Internet (essa entidade sem rosto e endereço), há quem critique o roteirista Tome (o francês Philippe Vandevelde) e o artista Janry (o belga Jean-Richard Geurts) como sendo pouco detalhistas. Caramba! E o que me fez comprar o álbum foi justamente o nível de detalhes.



Companheiro inseparável de Spirou e Fantásio, o esquilo Spip torna as situações muito mais cômicas, com seus pensamentos que podem ser “ouvidos” apenas por nós leitores. As expressões do bichinho me fizeram rever as páginas do álbum apenas para conferir seu comportamento singular em cada quadrinho.



Assim desvendei uma parte da história dos personagens. Fiquei chocado ao descobrir que eles possuem apenas uma comunidade digna de registro no internacional Orkut, com apenas 19 membros (20 agora) e que está abandonada há diversos anos. A Wikipedia, no entanto, traz uma pequena amostra do número de personagens que acompanham Spirou e Fantásio ao longo de suas histórias. São tantos, que fica impossível citar todos aqui.



Pudera, Spirou existe há cerca de 70 anos! Criado originalmente pelo francês Rob-Vel o personagem ilustrou uma publicação também chamada Spirou. O herói ganhou o amigo Fantásio e, ao longo dos anos, passou pelas mãos de diferentes artistas. Foi assim que Spirou conheceu (ou terá sido o contrário?) Jijé, Franquin, Jean-Claude Fournier, Yves Chaland e argumentistas como Calvin, Tome, e Morvan (não significa que eu conheça toda essa gente, só estou citando informações encontradas na internet). A cada novo traço, ele ganhou amigos e fantásticas aventuras, em diferentes lugares do mundo.


Lembra de um desenho animado maluco que passava na Globo há poucos anos: “Marsupilami”? Era um bicho amarelo com pintas pretas, que lembrava um macaco, e tinha uma calda enorme. Pois olhe só, foi um dos personagens que acompanharam Spirou e Fantásio! Estranho pensar que esse coadjuvante já esteve nas telas brasileiras, enquanto os protagonistas permanecem lá na Europa.

No entanto, aqui vai a dica... Se alguém procurar do modo correto, pode encontrar uma boa parte dos álbuns dos personagens scanneados na internet, e prontos para download. Desde alguns mais velhos em preto e branco, até os desenhos mais recentes. Uma chance de acompanhar a evolução dos traços ao longo dos anos. O inconveniente é que estão todos em outro idioma. Mas, sabendo um pouco de espanhol ou inglês, é diversão garantida. E que novos desenhistas dêem seqüência a essas aventuras, que elas sejam infinitas.

*O autor é jornalista e cartunista. danilomk@gmail.com

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Caro cabruuunauta!

Este blog não está parado, nem ocioso, nem preguiçoso. Acontece que o seu feitor encontra-se em "mini-férias". Afinal, não é só porque o cara não tem ainda um emprego que ele também não pode tirar férias, como os demais viventes.

Mas aguarde, logo o blog volta a ativa!

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Mago Moore


O portal G1 publicou uma entrevista ótima com o Alan Moore. Leia!

terça-feira, janeiro 08, 2008

Dando bola para um alemão

A fim de treinar meu pouco conhecimento do idioma germânico, fui à biblioteca do Instituto Goethe Porto Alegre e retirei uma história em quadrinhos em alemão. Pelo contexto das imagens, dá para entender o significado de muitas frases dessa língua desmilinguada.

Escolhi um livrinho que me pareceu ter história simples, cuidando as recomendações da bibliotecária a respeito das gírias, que dificultariam o aprendizado. A obra que peguei é esta aí embaixo.


A capa dá a entender que a tradução do título é "Nós podemos permanecer amigos" ou "Nós podemos permanecer namorados" ("Freunde" pode significar tanto "amigos" quanto "namorados", dependendo do contexto). Enfim, entendi que se tratava de uma antiga história de amor que depois sofreria um rompimento, criando o conflito da história.

Eu e meus pré-julgamentos.

Por sorte, acabei descobrindo um livro fantástico. São quatro partes, contando as desventuras amorosas do autor - já falo sobre ele. O início de cada capítulo mostra quatro amigos conversando num bar. O protagonista narra seus fracassos aos outros três.

Fracassos mesmo. Da infância até a juventude, o protagonista se apaixonou por quatro meninas/mulheres e não teve coragem de chegar nelas, ou quando chegou tomou um fora, ou foi lento demais, ou... enfim, uma história de insucessos que faz qualquer gurizão meio (ou completamente) boca-aberta exultar por não estar sozinho no mundo.

Como se não bastasse o tema fascinante (e corajoso, pois tudo indica que são histórias vividas pelo próprio autor, sendo que a última ainda é relativamente recente), o livro todo tem soluções gráfico-narrativas fabulosas. Não tenho como reproduzir os desenhos aqui, mas cito, por exemplo, balões que se sobrepõe a outros para representar falas simultâneas em que não se consegue escutar o que as personagens dizem ou para mostrar que o que uma personagem está dizendo não importa, importante é a situação em si; a relação do balão de narração com a voz do protagonista, que em determinado momento inclusive coincidem, de forma brilhante; uma cena de página inteira mostrando um piquenique, com um efeito de câmera posta em cima da turma ao redor da toalha, semelhante a uma grande angular; e vinte quadrinhos contando o terceiro fracasso do protagonista através da silhueta dele e duma garota numa barraca, ou seja, a "câmera" fixa num mesmo lugar.

Uma pena eu não poder publicar aqui os exemplos que cito. Seria muito mais rico pra você.

Também me sinto um hipócrita por falar aqui dum livro que você provavelmente não vai ter acesso. Primeiro, por não estar a venda no Brasil, acho. Segundo, por ser em alemão. Mas, enfim, se você tiver esses dois pré-requisitos (grana farta e conhecimento de alemão - embora possa ser um conhecimento razoável, haja vista que eu mesmo consegui ler o livro), cutuque aqui. Esse link vai dar no site pessoal de Markus Mawil Witzel, vulgo Supa Hasi, que em "Wir können..." assina simplesmente como Mawil. Parece que o livro surgiu do trabalho final de curso do Markus na Escola de Arte de Berlim e foi publicado pela editora Reprodukt (cutuque sobre o nome para ver o catálogo, que inclui quadrinistas autorais de renome, como Robert Crumb).

Considere que tudo o que eu disse neste gigante - embora nada comparado como uma palavra qualquer no alemão - post pode ser questionado/corrigido por uma tradução mais certeira. Estudo o idioma há apenas um ano e meio, não repare. Se você sabe mais, então mando direto para o verbete Mawil na wikipedia. Não vou me arriscar a traduzir.

Mas, enfim, vale registrar que uma tradução literal do título do livro, portanto, não faria juz ao enredo. Em português, provavelmente o título seria: "[Eu não quero namorar nem ficar com você, ok, mas] Nós podemos ser amigos." Um legítimo fora. Nada a ver, portanto, com o que eu previa antes de ler o livro.

Oxalá alguém logo traduza para o português. Estamos perdendo uma obra e tanto.

***

Ps.: o companheiro Marco Vieira achou este link aqui, que manda para um pedaço da HQ Beach Safari, do Mawil. São oito páginas, com poucos balões. Os que têm são em inglês.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Analistas de sistema, analisem-se!

Conforme pediu Léo Foletto, do Cena Beatnik, em comentário ao último post do cabruuum, re-publico aqui o cartum anteriormente publicado no blog do Gjol.


O pequeno garçom escondido no canto inferior direito do desenho evidencia quem é o autor. Trata-se de um desenho do cartunista argentino Nik, que publica no jornal La Nacion. A personagem-assinatura chama-se Gaturro. No site dela você encontra informações sobre o criador e a criatura.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Obras de arte

Há algumas obras de arte que são realmente geniais porque resumem toda uma questão em poucos segundos/acordes/palavras/imagens. Eis uma tira que se encaixa nesse caso.


Achei a tira no www.malvados.com.br, do André Dahmer. Lá você encontra outras pérolas como essa.

A propósito, eu já havia publicado aqui certa feita uma outra tira que resume uma questão do processo artístico. Nunca é demais rever. É do Bill Watterson.

domingo, dezembro 23, 2007

Feliz Natal!

Em vésperas de Natal (provavelmente ficarei uns tantos dias sem internet), me nego a publicar aqui qualquer mensagem de boas festas e tudo o mais. É muito brega.

Mando então esta minihq em inglês. Encontrei no orkut de sei lá quem.


Gostou? Pois trata-se de Cyanide and Happiness (isso está dito na tira, não sou nenhum expert não). Se você é bem versado no inglês (eu tive de procurar no dicionário a palavra "naked", que quer dizer "nu", ou até mesmo "peladão"), você fica sabendo mais sobre as personagens cutucando aqui.

Agora, se há outras palavras atrapalhando sua leitura, mesmo assim no problem. Este blog publica versões traduzidas.

O importante é que o conteúdo dessas histórias guarda semelhança com as tiras "Malvados", do André Dahmer. Cutuque aqui e veja se não é isso mesmo.

Bueno, boas festas!

sábado, dezembro 22, 2007

Retrospectiva 2007

O Uol Humor fez uma retrospectiva das melhores caricaturas/hqs/charges/etc de 2007. É um prato cheio, quase tão bom quanto um chester natalino. Cutuque aqui para ver a retrospectiva!

Quando você achar que já viu tudo, explore os outros álbuns, na guia que aparece no topo dos desenhos, à direita.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Audiência para a concorrência

Numa sociedade capitalista, a concorrência deve ser estimulada, para benefício de todos os cidadãos.

Capaz, é só para não perder a piada! Eheheh. Sou partidário do conhecimento construído coletivamente, sem individualismo. Pluralidade, portanto, é tudo. E, como dizia (radicalmente) um professor meu, o indivíduo não existe.

Enfim, parabéns ao www.HQNADO.com!

***

Uso as palavras do grande mestre Raul Seixas para abrir esta errata: "eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes." Afinal, o HQNado de jeito nenhum é um concorrente deste humilde blog. Trata-se de uma editora online (como a matéria mostra), nada a ver com divulgação de coisas do mundo HQístico.

Aproveito ainda para recomendar: saia a cutucar com o mouse por lá e procure, nas Tiras Anteriores, uns tais de "videoquadrinhos", que realmente são uma mistura de vídeo com quadrinhos. Algo bem estranho, por sinal.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Uma mesa, uma mulher, um homem, uma cadeira

Para mostrar que nos dias que passei em São Paulo (vide post anterior) não fiquei desligado dos quadrinhos, publico aqui, a pedidos (na verdade, foi um pedido só, mas não vem ao caso), uma mini-micro-pequena fotonovela, que não é totalmente uma história em quadrinhos mas também não deixa de ser.

Os "atores" (que assumiram esse papel sem querer, obviamente) são o Anderson e a Gleice. Vou improvisar uma legenda para dar um pouco de graça.

***

"Anderson é um jovial rapaz que tem tudo o que precisa para viver bem. Como se diz, na vida um homem só precisa de duas coisas, que são: comer."

"De repente, de Anderson tiram o firmamento, a base de tudo. Mas ele ainda tem a sua escora moral, o contrapeso feminino, embora o lado masculino seja, digamos assim, 'mais bem alimentado'."

"Então Anderson fica só. Nada para lhe consolar, nem mesmo um chope."

"Vai-se o homem. O que resta?"


Essa é pra quem acha que cadeira de bar não tem história para contar.