Refletia eu, numa dessas reflexões estranhas que nos surgem embaixo do chuveiro, sobre por que é tão satisfatório e compensador ter seu texto publicado em outro blog ou, vice-versamente, publicar um texto alheio no seu próprio blog. Me questionei sobre isso em função do contentamento de ter publicado o texto do Ben-Hur no último post, mas também baseado em outras colaborações.
Bem, de repente me ocorreu que é uma sensação semelhante a que eu tinha quando era piá e pegava alguma edição especial de gibis envolvendo duas personagens importantes dos quadrinhos de super-heróis que raramente se encontravam. Exemplo: Homem-Aranha & Batman (mais raro ainda, porque envolve duas editoras diferentes). Aquilo me dava uma alegria, uma curiosidade, um sentimento de encontro apesar das diferenças, de colaboração, união...
Enfim, uma reflexão barata, mas que realmente faz sentido. Não que um colaborador de blogs se sinta um super-herói, claro. Mas sim porque os gibis com super-heróis repentinamente se encontrando carregavam dentro de si, implicitamente, uma idéia de colaboração, união, respeito ao diferente.
Talvez seja isso.
terça-feira, maio 20, 2008
Breve psicologia da colaboração e do colaborador, amparada nos quadrinhos
Postado por
Augusto Paim
às
9:09 AM
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2 comentários:
Ficava igualmente feliz ao ver esse heróis juntos. Tipo Batman visitando metrópolis e combatendo os vilões do Super-homem e vice-versa... mas nunca pensei isso das trocas/permutas/postagens de textos nos blogs. Evidente que é interessante e prazeroso ver alguém que não é de seu círculo de amigos comentar um texto de quem ele nem sabe [nem você também] quem é.
Gostei da reflexão, também porque recém mesmo passei pela situação (outra pessoa escrever no teu blog).
Adorava os encontros dos heróis da Marvel - Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, Vingadores, Homem De Ferro, até o Capitão América - , principalmente quanto estes se davam em Manhattan (que eu demorei para saber que era uma parte de Nova York, e não uma cidade fictícia tipo Metrópolis ou Gothan City).
Acompanhava mais o Homem-Aranha, e me fascinava ver que, pelo menos nas histórias dele que lembro, os heróis que apareciam surgiam sempre "do nada", ao puro acaso, quando ele estava quase trocando de roupa em algum beco e, então, surgia o Capitão América passando... eu, provinciano que ainda sou, ficava com a impressão de que todo beco de uma cidade grande escondia alguns heróis dos quadrinhos.
abraço!
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