domingo, janeiro 11, 2009

Reforma mal-feita

No contexto da reforma da língua portuguesa, publico aqui um trabalho antigo do quadrinista Máucio, gentilmente cedido por ele. Foi publicado originalmente em 1995, na revista Garganta do Diabo nº 8. Essa revista é um ícone do quadrinho do Rio Grande do Sul.



Lingüístas, não fiquem de cara com o título deste post. Entendam o meu lado. Daqui a poucos anos, quando estagiários de cursos de história vierem fuçar no carcomido cabruuum, que cultivei com tanto amor à antiga língua portuguesa, esses estagiários vão sentir cheiro de coisa velha, post amarelado, palavras com "th". E eu vou ter que aprender tudo de novo aquilo que tanto me orgulhava saber...

5 comentários:

Anônimo disse...

hehehe, é verdade, tchê! valeu pela eterna força e um abraço!

Anderson Ribeiro disse...

Cuidado quando voltar ao ander pelas ruas e tropeçar em tremas caídos. De tantos, você pode achar que são reticências reunidas em uma história que não quer se acabar. hehehehehe

Paulo Rená da Silva Santarém disse...

Cara, língua a gente faz. Falando, escrevendo. O que a academia dita são normas. E normas, são apenas normas.
=)

Robertson Frizero disse...

A verdade é que essa reforma é tola. Que bem fez à língua portuguesa retirarem o trema, por exemplo? Só vai causar confusão. E gastos desnecessários. Eu concordaria com uma reforma profunda, que aproximasse o português escrito do falado, mas isso seria quase impossível, tamanha as diferenças regionais. Nenhuma língua conseguiu isso até hoje - só o Esperanto, por conta de seu caráter de língua artificial.

Eu quero meu trema de volta!

Paulo Rená da Silva Santarém disse...

Frizeiro, a idéia é sempre juntar os países em um padrão.
Em outros países não havia trema, assim como aqui a gente não usa c em acto.
Num é pra aproximar da fala, mas da escrita de outros países.