sexta-feira, junho 13, 2008

Chutar o balde

Quem já não sonhou em fazer que nem o Michael Douglas em "Um dia de fúria"? Extravasar, chutar o balde, devolver para a sociedade a pressão que a sociedade nos impõe. Porque, de certa forma, a sociedade é que é diariamente neurótica, não o cidadão que uma vez só se revolta.

Como disse uma vez o psicólogo Eduardo Castro num encontro no Curso de Comunicação da UFSM, não devemos ter culpa por sentir tristeza ou depressão no mundo de hoje. Na sociedade doente em que vivemos, sentir-se mal é a única resposta saudável que podemos ter.

Normalmente, o sentir-se mal é o caminho do meio para provocar mudanças e aprender a viver de um jeito mais saudável no meio dessa doença toda. Mas tem gente que reage por meio da explosão, da revolta instantânea e imediata que, no meu ver, também é uma resposta saudável. Michael Douglas é o modelo desse tipo de rebelião social.

Esta história em quadrinhos também é.

***

Procurando um link que remetesse ao filme "Um dia de fúria", acabei dando de cara com essa notícia aqui. Um pouco bizarra, como você vai ver. Mas exemplar no sentido de se rebelar contra algo que a gente tende a aceitar de cabeça baixa.

Outro belo exemplo de rebeldia (e uma rebeldia incentivada por quem a praticou) é a história contada nesta reportagem da Rolling Stone sobre o jornalista Eduardo Bueno. Que, aliás, cita Michael Douglas.

Um comentário:

marcelo engster disse...

tchê,
baita tópico e
baita quadrinho,

aliás, isso tudo me lembra esta cena:

http://www.sedentario.org/galerias/um-dia-de-furia/

abraço