... combater/cometer crimes?"
Por meio de um grupo de discussões, fiquei sabendo de uma série de postagens do site Fanboy sobre as roupas de heroínas e vilãs de quadrinhos. Para ler, cutuque nos links abaixo.
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
segunda-feira, agosto 24, 2009
segunda-feira, agosto 17, 2009
Quadrinhos-verdade brasileiros
Dois links para notícias alheias:
1) o Digestivo Cultural publicou uma entrevista com o Spacca. Cutuque aqui para ler! Spacca trabalha com quadrinhos históricos e adaptações literárias.
2) o Blog dos Quadrinhos noticiou a publicação, na Bahia, da reportagem em quadrinhos "O Corneteiro Lopes". Para ler a notícia, cutuque no link que recém pus. Para ler a reportagem em quadrinhos, cutuque aqui!
1) o Digestivo Cultural publicou uma entrevista com o Spacca. Cutuque aqui para ler! Spacca trabalha com quadrinhos históricos e adaptações literárias.
2) o Blog dos Quadrinhos noticiou a publicação, na Bahia, da reportagem em quadrinhos "O Corneteiro Lopes". Para ler a notícia, cutuque no link que recém pus. Para ler a reportagem em quadrinhos, cutuque aqui!
segunda-feira, agosto 10, 2009
Pirata McCloud
Meu amigo Leonardo Foletto fez uma postagem sobre o Scott McCloud no Baixa Cultura, um blog sobre cultura livre. Foletto fala por lá de uma HQ do Scott McCloud com o tema "pirataria musical". Cutuque aqui.
terça-feira, agosto 04, 2009
O vampiro que ri

As páginas escaneadas acima são da Revista de Especialização em Imagem Publicitária, edição nº 3, 2008, Famecos, PUC-RS. A excelente arte e diagramação são de Sérgio Alberto Righi Filho, baseadas em fotografia de Gustavo Pozza com a modelo Carolina Kazue Morita. Ah, sim, o texto é de Gabriel Horn e intitula-se "Sangue, entranhas e sentido". É sobre a estética do cineasta japonês Takashi Miike, bastante ligada a um tipo especial de mangá. Bem, não digo mais, porque está tudo no texto aí embaixo, que o Gabriel gentilmente mandou. Trata-se da versão integral do artigo (na revista, saiu uma versão reduzida).
***
SANGUE, ENTRANHAS E SENTIDO – IMAGENS DA VIOLÊNCIA NO CINEMA DE TAKASHI MIIKE
Gabriel Amabile Horn
Violento. Extremo. Cruel. Misógino. Pervertido. Esses são alguns dos adjetivos utilizados para descrever o trabalho de Takashi Miike, cineasta altamente produtivo na cinematografia nipônica contemporânea. Nos últimos anos alguns (poucos) de seus filmes têm tido mais fluxo para o ocidente, fora do circuito de festivais, juntamente com a crescente afluência de produções orientais que chegam a nossas telas e às video locadoras.
Violento. Extremo. Cruel. Misógino. Pervertido. Esses são alguns dos adjetivos utilizados para descrever o trabalho de Takashi Miike, cineasta altamente produtivo na cinematografia nipônica contemporânea. Nos últimos anos alguns (poucos) de seus filmes têm tido mais fluxo para o ocidente, fora do circuito de festivais, juntamente com a crescente afluência de produções orientais que chegam a nossas telas e às video locadoras.
O cinema de Takashi Miike traz marcas temáticas e estilisticas que atribuem grande unidade à sua filmografia. A violência, tanto visual e gráfica quanto temática, de seus filmes talvez seja sua maior marca. Banhos de sangue, tortura, espancamentos, perversões sexuais são recorrentes ao longo de suas obras. A maneira explícita de retratar a violência demonstra certa influência dos mangás japoneses, especialmente os da tradição ero-guro. Isso fica evidente na maneira “cartunesca” de apresentação de algumas cenas de violência (em Ichi the Killer isso fica ainda mais evidente, pelo fato do filme ser baseado em um mangá). O humor negro também é bastante presente em suas narrativas e no comportamento de alguns de seus personagens, algumas vezes até provocando risadas em cenas de violência exacerbada. O uso de recursos estílisticos de linguagem também tem lugar de destaque em sua obra, tornando seu trabalho altamente reconhecivel. A utilização de variação de tons de fotografia como recurso narrativo, variação de velocidade de câmera, enquadramentos bem compostos e elaborados, montagem com alternância marcada de ritmo e construções que eventualmente causam um choque visual no espectador pelo seu caráter não convencional são motivos que destacam Miike como um autor representativo do cinema contemporâneo. Ë marcante também a utilização de efeitos especiais para realçar a violência nas películas. Estes efeitos, contudo são utilizados de maneira inusitada no momento em que Miike deixa evidente para o público que se trata de um efeito; o caráter de realismo exacerbado dos efeitos não é buscado, mas sim sua natureza de falsidade.
No âmbito temático, o cinema de Miike tem temas constantes e reincidentes. A abordagem do universo dos gângsters e criminosos, especialmente da Yakuza, está quase sempre presente. O gângster é abordado como o pária, aquele que não tem lugar definido na sociedade. A ausência do lugar, o estado deslocado dos personagens em relação ao mundo também é tema querido por Miike, aparente em seus personagens estrangeiros habitando o Japão. A nostalgia e as relações familiares estão também presentes em suas obras. Seja a nostalgia positiva, abordada como boas memórias, ou seja tratada na foram de lembranças ruins e traumas, na maioria das vezes relacionados com a família ou a ausência de estrutura familiar, a qual acaba por ser substituida e representada pelas relações entre as “famílias” criminosas. Mas o que marca notavelmente o trabalho de Takashi Miike é a busca de seus personagens pela felicidade, pela renovação, pela libertação daquilo que os restringe. Seja essa felicidade um casamento, seja ela o enriquecimento, seja ela a conclusão da vingança, ou a obtenção da dor perfeita para um masoquista.
A violência no cinema pode ser encarada de diversas formas. Uma delas, e bastante representativa no cinema de Takashi Miike, é aquela em que a representação da agressão e da violência na tela “torna mais difícil para o público ignorar as motivações e crenças dos personagens”. O uso das estruturas de agressão, como a surpresa, o mal-estar, os movimentos de câmera não são lances gratuitos para chocar o espectador, mas sim elementos de linguagem com propósito narrativo.
O uso de imagens violentas e de estruturas narrativas agressivas nos leva a compreender melhor o potencial humano dos personagens inseridos naquele contexto. É mais dificil do espectador ficar indiferente. Porém seu uso não deve ser gratuito, lançando mão de imagens chocantes simplesmente para abalar o estômago de quem assiste o filme. O cinema asiático, em especial o japonês, pode ser referenciado por utilizar a violência e a agressão de maneira consciente e com propósito. É possível chegarmos a essa conclusão se olharmos a história recente do cinema japonês, destacando as obras de cineastas como Takeshi Kitano, Nagisa Oshima, Shynia Tsukamoto, Akira Kurosawa e o próprio Takashi Miike. Noel BURCH justifica esse uso consciente da violência cinematográfica por parte dos japoses dizendo que estes “lograram conviver melhor com seus tabus”.
Justamente por ser uma maneira efetiva de o cineasta mexer com os brios de seu público é que a agressão e violência no cinema pode ter efeito de libertação, calmante sobre as psicoses coletivas de uma sociedade. Estas imagens e estruturas narrativas nos confrontam com aspectos da sociedade e do ser humano, violentam nossa percepção e nos fazem pensar, como espectadores, no que “dá dignidade à vida, no que é nobre e ignorante na condição humana”.
O uso da violência em uma obra quer dizer alguma coisa. É necessário para que aquela história seja contada da melhor maneira possivel, para que seus personagens e suas motivações sejam bem construídos. Em última instância, pensamos que, como diz John FRASER “longe de ser irracional, a violência é geralmente o ápice das idéias e ideologias”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BURCH, Noel. Práxis do cinema. São Paulo: Perspectiva, 1992.
BENTON, Michael. Violence and Film; Audience-Experience as a Factor in Our Reception of a Film (Revised). Disponível em http://dialogic.blogspot.com/2006/11/michael-benton-violence-and-film.html
EPSTEIN, Jean. Poesia e Moral dos Gangsters. In XAVIER, Ismail. A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal, 1983.
GARDNER, Geoff. Ceaselessly working the extreme: Miike Takashi. Disponível em http://www.sensesofcinema.com/contents/festivals/01/17/miike.html
JORDAN, Randolph. Suicide is for the birds: Takashi Miike’s tales of de-territorializing flight at Fantasia 2003 and beyond. Disponível em http://www.horschamp.qc.ca/new_offscreen/fantasia2003_pt2.html
MENDIK, Xavier. Takashi The Killer: an interview with japan’s leading cult director Takashi Miike. Disponível em http://www.kamera.co.uk/columns/scream_theory_27_08_2002.html
WIKIPEDIA. Ichi the Killer. Disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/Ichi_the_Killer
WIKIPEDIA. Takashi Miike. Disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/Takashi_Miike
BENTON, Michael. Violence and Film; Audience-Experience as a Factor in Our Reception of a Film (Revised). Disponível em http://dialogic.blogspot.com/2006/11/michael-benton-violence-and-film.html
EPSTEIN, Jean. Poesia e Moral dos Gangsters. In XAVIER, Ismail. A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal, 1983.
GARDNER, Geoff. Ceaselessly working the extreme: Miike Takashi. Disponível em http://www.sensesofcinema.com/contents/festivals/01/17/miike.html
JORDAN, Randolph. Suicide is for the birds: Takashi Miike’s tales of de-territorializing flight at Fantasia 2003 and beyond. Disponível em http://www.horschamp.qc.ca/new_offscreen/fantasia2003_pt2.html
MENDIK, Xavier. Takashi The Killer: an interview with japan’s leading cult director Takashi Miike. Disponível em http://www.kamera.co.uk/columns/scream_theory_27_08_2002.html
WIKIPEDIA. Ichi the Killer. Disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/Ichi_the_Killer
WIKIPEDIA. Takashi Miike. Disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/Takashi_Miike
Notícias não noticiadas
Tenho estado ausente do blog e, ironicamente, isso acontece porque venho me envolvendo cada vez mais com quadrinhos. Alguns compromissos profissionais vão me tirando um pouco do tempo que eu dedicava ao cabruuum. Mas está longe o dia em que encerrarei as atividades do blog. Apenas peço a compreensão do leitor para a ausência de postagens.
Bem, nesse tempo fora, dei entrevista ao jornalista Leonardo Meira. Ele organizou uma série sobre quadrinhos para o Jornal Ibiá. Esta aqui:
(Tem que clicar no link acima de cada página para abrir.)
MATÉRIA 1
MATÉRIA 2
MATÉRIA 3
Com direito até a entrevista com o Maurício de Souza!
Bem, creio então que essa ausência momentânea do blog pode até ser muito frutífera. Espero em breve trazer mais notícias não noticiadas aqui, contando e divulgando ações que venho fazendo na área dos quadrinhos. Acredito que a espera será recompensada! Você vai saber na hora certa por quê.
Bem, nesse tempo fora, dei entrevista ao jornalista Leonardo Meira. Ele organizou uma série sobre quadrinhos para o Jornal Ibiá. Esta aqui:
(Tem que clicar no link acima de cada página para abrir.)
MATÉRIA 1
7 (2009) - 14_nomundodosdesenhos
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MATÉRIA 2
7 (2009) - 15_nomundodosdesenhos
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MATÉRIA 3
7 (2009) - 16_nomundodosdesenhos
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Com direito até a entrevista com o Maurício de Souza!
Bem, creio então que essa ausência momentânea do blog pode até ser muito frutífera. Espero em breve trazer mais notícias não noticiadas aqui, contando e divulgando ações que venho fazendo na área dos quadrinhos. Acredito que a espera será recompensada! Você vai saber na hora certa por quê.
quarta-feira, julho 29, 2009
Os X-Men de Santa Maria - o retorno
Eis o blog da entidade Quadrinhos S.A., de Santa Maria, RS.
Lembrando que ela já foi pauta neste blog...
Lembrando que ela já foi pauta neste blog...
sábado, julho 25, 2009
Quadrinhos psicografados...
... seriam uma ótima sugestão para o Chico Xavier, se ele ainda fosse vivo. Ou talvez ainda dê para sugerir e ele vai desenvolvendo essa capacidade lá do além. Ou, quem sabe, ele se manifeste no corpo de algum quadrinista, por que não?

Enfim, meros devaneios a partir desta descoberta:

Cutuque com o mouse sobre a imagem para saber mais.
sexta-feira, julho 24, 2009
Futebol e(m) quadrinhos
Este post é baseado em notícias que tenho lido no ZineBrasil e inspirado pela resenha que saiu hoje no Blog dos Quadrinhos.
Dados os devidos créditos às fontes, vamos aos fatos. Tanto o time do Inter quanto o time do Corinthians, timinho e timão, estão lançando histórias em quadrinhos. No caso do colorado gaúcho, dá para ver duas páginas aqui e acolá. No caso do "Grêmio paulista", a resenha já vale a leitura do resto.
Também tem uma "série ilustrada" (portanto, não exatamente "quadrinhos") para crianças, sobre os times do coração. Aqui, sobre o Palmeiras. Aqui sobre o Corinthians, de novo (onde dá para ficar sabendo de obras do Grêmio, do Juventudo e do Inter, de novo).
Eu pensava em fazer um comentário sobre tudo isso, essa relação entre quadrinhos e futebol, mas não sei exatamente o que afirmar. Só me vem uma pergunta: qual a ligação entre a polêmica envolvendo a compra pelo Governo do álbum "Dez na área, um na banheira e ninguém no gol" e esse movimento dos clubes de futebol de fazer obras de quadrinhos? Talvez até não haja ligação...
Dados os devidos créditos às fontes, vamos aos fatos. Tanto o time do Inter quanto o time do Corinthians, timinho e timão, estão lançando histórias em quadrinhos. No caso do colorado gaúcho, dá para ver duas páginas aqui e acolá. No caso do "Grêmio paulista", a resenha já vale a leitura do resto.
Também tem uma "série ilustrada" (portanto, não exatamente "quadrinhos") para crianças, sobre os times do coração. Aqui, sobre o Palmeiras. Aqui sobre o Corinthians, de novo (onde dá para ficar sabendo de obras do Grêmio, do Juventudo e do Inter, de novo).
Eu pensava em fazer um comentário sobre tudo isso, essa relação entre quadrinhos e futebol, mas não sei exatamente o que afirmar. Só me vem uma pergunta: qual a ligação entre a polêmica envolvendo a compra pelo Governo do álbum "Dez na área, um na banheira e ninguém no gol" e esse movimento dos clubes de futebol de fazer obras de quadrinhos? Talvez até não haja ligação...
Ah, teu!

O cartum é assinada por Piraro, do www.bizarro.com.
segunda-feira, julho 20, 2009
Duas notícias
1. O jornal Zero Hora fez esta reportagem sobre quatro autoras gaúchas de quadrinhos. Marko Ajdaric, do Neorama dos Quadrinhos, foi o facilitador da pauta com o jornal.
2. Gostaria de estar próximo ao Sesc São Carlos entre o fim de julho e o início de agosto. É quando acontece uma série de eventos ligados a quadrinhos. A programação envolve artes visuais, multimídia e internet, teatro e cinema. Veja cutucando aqui!
2. Gostaria de estar próximo ao Sesc São Carlos entre o fim de julho e o início de agosto. É quando acontece uma série de eventos ligados a quadrinhos. A programação envolve artes visuais, multimídia e internet, teatro e cinema. Veja cutucando aqui!
quarta-feira, julho 15, 2009
O espírito do criador de Spirit
No contexto da proibição de obras do Will Eisner em escolas...


A charge é do Juscelino Neco e foi publicada no www.jumentomascarado.blogspot.com.
sábado, julho 11, 2009
Will Eisner para todos

Recebi, na última semana, emails de Ben-Hur Demeneck (que já colaborou com o cabruuum), convocando para um evento de protesto, a ocorrer na próxima quarta-feira, em Ponta Grossa, PR.
Protesto pelo quê? Bem, eis as informações da convocação:
"(PR) - O vereador Jair Brugnago (PSDB), de União da Vitória, entrou com ação no Ministério Público do município para pedir que todos os exemplares de 'Amor à Brasileira' – que reúne vários contos, dentre eles um de Dalton Trevisan – e 'Um Contrato com Deus', do quadrinista americano Will Eisner, sejam retiradas de todas as escolas da cidade. Brugnago também trabalha como diretor da Escola Estadual São Cristóvão (Texto baseado em matéria da Gazeta do Povo).
(SC) - 130 mil exemplares de 'Aventuras Provisórias' foram retirados dos acervos de escolas públicas sob alegação de serem impróprias para alunos do ensino médio. Detalhe: a obra de Cristovão Tezza estava recomendada para exame vestibular (Texto baseado em matéria do jornal Zero Hora)."
Outras informações podem ser encontrados no www.artigo.zip.net.
A turma vai fazer circular no evento uma publicação com textos e charges sobre os episódios.
Rapidinhas
As rapidinhas tem sua importância. Não é porque se está com pressa que vão deixar de tê-las.
Eis algumas que ocorreram esta semana:
- o Estúdio Pinel publicou uma HQ de quatro quadros em homenagem ao Michael Jackson. Veja.
- o blog Marvel vs DC voltou à ativa.
- o quadrinista Gelson Mallorca publicou no seu blog desenhos retratando a cidade de Rio Grande, RS.
- Roger Lerina publicou, em sua coluna na Zero Hora, três notas envolvendo quadrinhos [essa seria uma rapidinha das rapidinhas].
- e, para finalizar esse jogo rápido, o cineasta Jorge Furtado publicou carta no mesmo jornal comentando sobre a polêmica surgida em torno das obras de Will Eisner [que vou comentar em post à parte].
Eis algumas que ocorreram esta semana:
- o Estúdio Pinel publicou uma HQ de quatro quadros em homenagem ao Michael Jackson. Veja.
- o blog Marvel vs DC voltou à ativa.
- o quadrinista Gelson Mallorca publicou no seu blog desenhos retratando a cidade de Rio Grande, RS.
- Roger Lerina publicou, em sua coluna na Zero Hora, três notas envolvendo quadrinhos [essa seria uma rapidinha das rapidinhas].
- e, para finalizar esse jogo rápido, o cineasta Jorge Furtado publicou carta no mesmo jornal comentando sobre a polêmica surgida em torno das obras de Will Eisner [que vou comentar em post à parte].
sexta-feira, julho 10, 2009
Dois trens
Minha amiga mineira Ludmila Ribeiro, que já colaborou com texto próprio no cabruuum, agora me avisa de duas notícias sobre quadrinhos que chegaram até ela. Eis:
"Revolução Constitucionalista de 1932 Em Quadrinhos
do jornal Estadão, em 8 de julho de 2009
O cartunista Maurício Pestana lança hoje, às 19 h, no Museu Afro Brasil (Pq. do Ibirapuera, portão 10) o álbum Revolução Constitucionalista de 1932 Em Quadrinhos. A obra, editada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (32 págs., R$ 12), foi criada com o objetivo de contar às crianças sobre a Revolução Constitucionalista de 1932 por meio da linguagem do HQ. 'A ideia foi utilizar os quadrinhos para contar a história de forma menos estática e mais divertida do que nos livros escolares', afirma Pestana, que já realizou mais de 40 trabalhos educativos, entre eles, publicações sobre a Revolta dos Alfaiates e a Revolta da Chibata."
"Inscrições para o curso de quadrinhos no Centro Cultural UFMG Estado de Minas
do jornal Estado de Minas, caderno EM Cultura
Estão abertas inscrições para o curso de quadrinhos no Centro Cultural UFMG, coordenado e ministrado por Wellington Srbek, editor, roteirista e pesquisador de HQ. O ilustrador Rubens Lima vai dar aulas de desenho. A proposta é apresentar os principais elementos da arte dos quadrinhos, possibilitando aos alunos desenvolver as próprias criações. As aulas vão de 10 de agosto a 30 de novembro, às segundas e quartas-feiras, das 19h às 21h. O participante deve ter mais de 12 anos. Inscrições a R$ 30. As quatro mensalidades custam R$ 80/cada. Informações: (31) 3409-1090 e www.centrocultural.ufmg.br"
"Revolução Constitucionalista de 1932 Em Quadrinhos
do jornal Estadão, em 8 de julho de 2009
O cartunista Maurício Pestana lança hoje, às 19 h, no Museu Afro Brasil (Pq. do Ibirapuera, portão 10) o álbum Revolução Constitucionalista de 1932 Em Quadrinhos. A obra, editada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (32 págs., R$ 12), foi criada com o objetivo de contar às crianças sobre a Revolução Constitucionalista de 1932 por meio da linguagem do HQ. 'A ideia foi utilizar os quadrinhos para contar a história de forma menos estática e mais divertida do que nos livros escolares', afirma Pestana, que já realizou mais de 40 trabalhos educativos, entre eles, publicações sobre a Revolta dos Alfaiates e a Revolta da Chibata."
"Inscrições para o curso de quadrinhos no Centro Cultural UFMG Estado de Minas
do jornal Estado de Minas, caderno EM Cultura
Estão abertas inscrições para o curso de quadrinhos no Centro Cultural UFMG, coordenado e ministrado por Wellington Srbek, editor, roteirista e pesquisador de HQ. O ilustrador Rubens Lima vai dar aulas de desenho. A proposta é apresentar os principais elementos da arte dos quadrinhos, possibilitando aos alunos desenvolver as próprias criações. As aulas vão de 10 de agosto a 30 de novembro, às segundas e quartas-feiras, das 19h às 21h. O participante deve ter mais de 12 anos. Inscrições a R$ 30. As quatro mensalidades custam R$ 80/cada. Informações: (31) 3409-1090 e www.centrocultural.ufmg.br"
terça-feira, julho 07, 2009
Macunaíma, nosso herói!
Eu estava lendo uma ótima entrevista com Alex Antunes, tradutor do romance cyberpunk "Neuromancer", quando me deparei com esta frase, no fim:
"só no dia em que Macunaíma virar personagem pop dos quadrinhos (haverá coisa mais óbvia?), o Brasil estará começando a se aceitar e entender."
Como bom jornalista que sou, pus a frase totalmente fora de contexto. E de propósito. A intenção é que você leia a entrevista inteira, que vale muito a pena. Cutuque aqui para fazê-lo!
Para facilitar os que estão com pressa: o trecho acima está na reposta da última pergunta, sobre por que a ficção científica brasileira nunca alcançou um status tão grande quanto a ficção regionalista.
"só no dia em que Macunaíma virar personagem pop dos quadrinhos (haverá coisa mais óbvia?), o Brasil estará começando a se aceitar e entender."
Como bom jornalista que sou, pus a frase totalmente fora de contexto. E de propósito. A intenção é que você leia a entrevista inteira, que vale muito a pena. Cutuque aqui para fazê-lo!
Para facilitar os que estão com pressa: o trecho acima está na reposta da última pergunta, sobre por que a ficção científica brasileira nunca alcançou um status tão grande quanto a ficção regionalista.
quinta-feira, julho 02, 2009
Quadrinhos na TV
O Jornal Hoje fez uma matéria sobre os quadrinhos na Feira do Livro de Paraty. Veja e leia!
Apesar de interessante (por mostrar os quadrinhos na feira literária), a matéria não conseguiu fugir do lugar-comum ao mencionar filmes baseados em super-heróis.
Fazer o quê! Ninguém é super-homem para chegar à perfeição...
Apesar de interessante (por mostrar os quadrinhos na feira literária), a matéria não conseguiu fugir do lugar-comum ao mencionar filmes baseados em super-heróis.
Fazer o quê! Ninguém é super-homem para chegar à perfeição...
Notícia de um sequestro
A mensagem abaixo está circulando por grupos de emails de quadrinistas e afins:
"Notícia distribuída por Marco Tóxico, desenhista da Bolívia, da 'Ediciones la Ñatita'.
Às 3 da manhã, o caricaturista hondurenho Allan McDonald foi sequestrado de sua casa por militares golpistas, junto com sua filha de 17 meses.
Em suas charges no jornal diario El Heraldo, Allan Mc Donald mostrou seu apoio à consulta popular lançada pelo presidente eleito Manuel Rosales Zelaya.
Segundo uma amiga de Allan, radicada na Suécia, a última notícia era que Allan estava preso num hotel, junto a funcionários da Embaixada da Venezuela e jornalistas espanhóis. Foi levado por militares até a fronteira de El Espino para ser expulso do país, mas até agora seu paradeiro é desconhecido.
Ediciones La Ñatita pedem que difundamos esta notícia a todos os colegas de HQ, ilustração, charge e caricatura.
Por favor, isto tem de ser denunciado."
O blog Ediciones La Ñatita traz outras informações sobre o que houve, inclusive um "PS." muito importante: ALLAN JÁ FOI LIBERADO e se encontra com sua família, mas não se sabe o paradeiro de quem dividia o cativeiro com ele.
"Notícia distribuída por Marco Tóxico, desenhista da Bolívia, da 'Ediciones la Ñatita'.
Às 3 da manhã, o caricaturista hondurenho Allan McDonald foi sequestrado de sua casa por militares golpistas, junto com sua filha de 17 meses.
Em suas charges no jornal diario El Heraldo, Allan Mc Donald mostrou seu apoio à consulta popular lançada pelo presidente eleito Manuel Rosales Zelaya.
Segundo uma amiga de Allan, radicada na Suécia, a última notícia era que Allan estava preso num hotel, junto a funcionários da Embaixada da Venezuela e jornalistas espanhóis. Foi levado por militares até a fronteira de El Espino para ser expulso do país, mas até agora seu paradeiro é desconhecido.
Ediciones La Ñatita pedem que difundamos esta notícia a todos os colegas de HQ, ilustração, charge e caricatura.
Por favor, isto tem de ser denunciado."
O blog Ediciones La Ñatita traz outras informações sobre o que houve, inclusive um "PS." muito importante: ALLAN JÁ FOI LIBERADO e se encontra com sua família, mas não se sabe o paradeiro de quem dividia o cativeiro com ele.
quarta-feira, julho 01, 2009
Art Spiegelman afrancesado
Já que falei de Art Spiegelman outro dia, e já que falei de jornalismo em quadrinhos pouco antes disso, junto agora os dois temas.
(Na realidade, o acaso juntou os dois temas, mas nós sempre procuramos um ponto lógico de ligação. Quer dizer, talvez só eu faça isso. Vou conversar com a terapeuta...)
Sapiando por essa internet adentro, descobri esta página em francês, onde, conhecendo o idioma ou não, é possível se deleitar com vários trabalhos de Spiegelman. Destaque especial para os rascunhos de "Maus" e para a HQ ironicamente intitulada "Mein Kampf".

(Na realidade, o acaso juntou os dois temas, mas nós sempre procuramos um ponto lógico de ligação. Quer dizer, talvez só eu faça isso. Vou conversar com a terapeuta...)
Sapiando por essa internet adentro, descobri esta página em francês, onde, conhecendo o idioma ou não, é possível se deleitar com vários trabalhos de Spiegelman. Destaque especial para os rascunhos de "Maus" e para a HQ ironicamente intitulada "Mein Kampf".


Desconecte! Quer dizer, conecte! Quer dizer, reconecte, mas de outro modo!
Novamente o cabruuum foge do tema "quadrinhos" para divulgar minha produção pessoal. Tenho mantido o espaço AugustFest para isso (e outras coisas), mas não há porque fazer um autoboicote e não divulgar por aqui também.
Bem, num simples ctrl C + ctrl V do Augustfest (e, portanto, de mim mesmo), digo que "a última edição da revista Continuum, do Itaú Cultural, acaba de entrar no ar. O tema de julho/agosto é CONECTIVIDADE. Eu emplaquei uma pauta na revista justamente sobre o tema oposto, a DESCONECTIVIDADE. A reportagem que escrevi intitula-se 'A hora de desconectar' e começa assim:
O computador está ligado à internet. O celular jaz ao lado. O internauta já fez tudo o que tinha de fazer. É tarde, ninguém telefonará. Mesmo assim, há hesitação em desligar os aparelhos. Vai que entra um e-mail novo! Vai que há uma chamada urgente no meio da noite!
Em maior ou menor grau, a maioria das pessoas vive essas angústias na hora de se desconectar. É o momento de dar as costas a um mundo cheio de oportunidades, contatos, encontros, reencontros, comunidades e conhecimento que a internet proporciona. Também quer dizer ficar desinformado sobre os acontecimentos do último segundo. Sentir-se aflito nessa hora é então normal? (...)
Cutuque aqui se quiser ler toda a reportagem."
Bem, num simples ctrl C + ctrl V do Augustfest (e, portanto, de mim mesmo), digo que "a última edição da revista Continuum, do Itaú Cultural, acaba de entrar no ar. O tema de julho/agosto é CONECTIVIDADE. Eu emplaquei uma pauta na revista justamente sobre o tema oposto, a DESCONECTIVIDADE. A reportagem que escrevi intitula-se 'A hora de desconectar' e começa assim:
O computador está ligado à internet. O celular jaz ao lado. O internauta já fez tudo o que tinha de fazer. É tarde, ninguém telefonará. Mesmo assim, há hesitação em desligar os aparelhos. Vai que entra um e-mail novo! Vai que há uma chamada urgente no meio da noite!
Em maior ou menor grau, a maioria das pessoas vive essas angústias na hora de se desconectar. É o momento de dar as costas a um mundo cheio de oportunidades, contatos, encontros, reencontros, comunidades e conhecimento que a internet proporciona. Também quer dizer ficar desinformado sobre os acontecimentos do último segundo. Sentir-se aflito nessa hora é então normal? (...)
Cutuque aqui se quiser ler toda a reportagem."
domingo, junho 28, 2009
Música brasileira em outros idiomas
Não tem nada a ver com quadrinhos, mas como sou um pai-jornalista orgulhoso de sua filha-reportagem, que demorou meses de apuração e pesquisa e que finalmente está pronta, divulgo-a também aqui no cabruuum. Ela começa assim:
"Essa música é nossa!"
Música gaúcha em alemão, o som do grupo Carrapicho em russo, "Asa Branca" em inglês... Versões de músicas nacionais mostram até onde nosso som pode chegar.
Em 1966, Chico Buarque ficou conhecido ao ganhar o Festival de Música Popular Brasileira, transmitido pela TV Record, com a canção A Banda. A ditadura militar contextualizava e dava sentido à letra dessa música.
No fim da década de 1960, a cantora francesa France Gall ficou conhecida na Alemanha com vários hits, entre eles uma versão alemã de A Banda. Chama-se Zwei Apfelsinen im Haar, traduzindo: "Duas laranjas no cabelo". (...)
Continue lendo a reportagem, se quiser, no site do Itaú Cultural!
E cutuque aqui para ver clipes de algumas dessas músicas.
"Essa música é nossa!"
Música gaúcha em alemão, o som do grupo Carrapicho em russo, "Asa Branca" em inglês... Versões de músicas nacionais mostram até onde nosso som pode chegar.
Em 1966, Chico Buarque ficou conhecido ao ganhar o Festival de Música Popular Brasileira, transmitido pela TV Record, com a canção A Banda. A ditadura militar contextualizava e dava sentido à letra dessa música.
No fim da década de 1960, a cantora francesa France Gall ficou conhecida na Alemanha com vários hits, entre eles uma versão alemã de A Banda. Chama-se Zwei Apfelsinen im Haar, traduzindo: "Duas laranjas no cabelo". (...)
Continue lendo a reportagem, se quiser, no site do Itaú Cultural!
E cutuque aqui para ver clipes de algumas dessas músicas.
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