domingo, junho 28, 2009
Música brasileira em outros idiomas
"Essa música é nossa!"
Música gaúcha em alemão, o som do grupo Carrapicho em russo, "Asa Branca" em inglês... Versões de músicas nacionais mostram até onde nosso som pode chegar.
Em 1966, Chico Buarque ficou conhecido ao ganhar o Festival de Música Popular Brasileira, transmitido pela TV Record, com a canção A Banda. A ditadura militar contextualizava e dava sentido à letra dessa música.
No fim da década de 1960, a cantora francesa France Gall ficou conhecida na Alemanha com vários hits, entre eles uma versão alemã de A Banda. Chama-se Zwei Apfelsinen im Haar, traduzindo: "Duas laranjas no cabelo". (...)
Continue lendo a reportagem, se quiser, no site do Itaú Cultural!
E cutuque aqui para ver clipes de algumas dessas músicas.
Aprenda a dançar o "Faraó Desnorteado"
O quê? Que o Maurício de Souza divulgou, via twitter, o esboço de uma história do Penadinho homenageando Michael Jackson.
Como disse, a notícia saiu em vários lugares, e eu linco aqui um deles onde a HQ pode ser melhor visualizada, dentre as opções que encontrei. Cutuque aqui para ler!
E depois dance...
Ps.: vale lembrar que Michael Jackson já esteve "presente" em gibis da Turma da Mônica, especificamente em Mônica número 124. Não consegui achar a história em questão para ler, mas creio que, se você estiver muito disposto a isso, o google estará ao seu dispor.
Isso é tudo, para um domingo.
quinta-feira, junho 25, 2009
Art e sua arte
Quem avisou da publicação no The Washington Post foi Érico Assis, por meio do grupo de emails de Jornalismo em Quadrinhos.
A história em quadrinhos de Spiegelman pode ser lida aqui!
terça-feira, junho 23, 2009
No contexto da queda da obrigatoriedade do diploma para trabalhar como jornalista...

segunda-feira, junho 22, 2009
Jornalismo em quadrinhos em francês
Marko Ajdaric, do Neorama, me trouxe ao conhecimento a obra francesa acima. O título traduzido é "O dia em que..." Trata-se de uma coletânea de quadrinhos que recontam graficamente grandes notícias da imprensa internacional, como o caso da morte da princesa Diana, dentre muitos outros. São vários autores e entre eles está o famigerado Joe Sacco, a principal referência quando se fala em Jornalismo em Quadrinhos.
Só estudei um semestres de francês, e isso já faz algumas primaveras. Tentei achar informações boas em português ou inglês, mas minha pesquisa não foi bem sucedida. Achei apenas o link da própria editora, com bastantes informações para justificar uma lincagem, mas está em francês. Cutuque aqui! Em todo caso, essa é com certeza uma obra de reportagens em quadrinhos e por isso divulgo, para compartilhar. Oxalá logo seja vertida para o português!
Se você achar outras informações sobre a obra, fique à vontade para deixar aqui via comentário.
(a)mostra mundial de quadrinhos
Bem, eu já falei, na ocasião da última mostra, sobre a importância do trabalho do Marko. Cutuque aqui para lembrar. Tudo o que falei naquela feita mantém-se aplicável ao evento de sábado. Com a diferença de que agora fotografei mais. Veja.
E pensar que essa é apenas uma amostra do acervo mundial de quadrinhos do Marko... Trata-se não apenas de uma exposição, mas sim de um evento que forma novos e mais qualificados leitores de quadrinhos, ao apresentar obras que fogem do mais conhecido do grande público, trazendo assim formação por "pluralidade" e "qualidade". O acervo surpreende também quem já trabalha na área. Na sequência de fotos abaixo, por exemplo, o quadrinista Gilmar Fraga desempacota a embalagem de plástico de "La Beauté", uma obra francesa conseguida por Marko.
sábado, junho 20, 2009
Não é engraçado
Enfim, se sabe, vá lá!
quinta-feira, junho 11, 2009
Como fazer um blogueiro feliz: Reuben dá a dica
Reuben é meu colega de blogosfera e parceiro de vida desde há algum tempo, quando juntos participamos do programa Rumos Itaú Cultural de Jornalismo Cultural, de onde este blog se originou. Este e também o blog Rumos 2009, que Reuben edita-escreve-coordena para o Itaú Cultural e no qual ele escreveu o meu perfil. Cutuque no link que pus no primeiro parágrafo para ver.
Sou muito jovem para merecer um perfil, isso é certo. Ainda assim o texto vale a pena. Reuben tem um estilo vigoroso, você vai perceber ao ler. Difícil não querer ir até o fim. O meu orgulho vem justamente de Reuben ter usado esse vigor todo para escrever palavras sobre mim e minha trajetória profissional, ainda que ela seja incipiente.
Grande abraço e muito obrigado, Reuben!
quarta-feira, junho 10, 2009
Celebridades não morrem
segunda-feira, junho 08, 2009
Quadrinhos da África
1) www.zapiro.com
Das ist die Webseite von Carlos Carvalho. Er hat u.a. Comichefte geschrieben, die "Zizi and !Xau" heissen. Das geht um zwei Jungen, die zusammen in südlichem Afrika reisen und Abenteuer erleben. Die Geschichten spielen sich in afrikanischer Urzeit ab. Es hat mir in meiner Kindheit sehr viel Spass gemacht, diese Comics zu lesen. Erst heute habe ich mich wieder nach mehreren Jahren damit beschäftigt. Welch ein Vergnügen!
"Esse é o site de Carlos Carvalho. Ele criou o caderno de quadrinhos chamado 'Zizi and !Xau'. É sobre dois meninos que viajam juntos pelo sul da África vivendo aventuras. As histórias acontecem na pré-história africana. Eu me divertia muito quando menino lendo esses quadrinhos. Somente hoje, depois de muitos anos, eu me deparo de novo com eles. Que divertimento!"
sexta-feira, junho 05, 2009
Mais cyberpunk ("mais" no sentido de "outras informações", não no sentido de ser um cyberpunk radicalizado)

Você tem mais informações sobre tudo que cerca o universo "Neuromancer" cutucando aqui. Pus um link em inglês da wikipedia porque está mais completo. O que não diz ali, mas que vi em um blog, é que a obra finalmente será adaptada para o cinema, com estréia prevista para este ano.
***
No blog do Fábio Fernandes, autor e pesquisador de ficção científica (da qual a literatura cyberpunk se origina), dei de cara com este post sobre quadrinhos. Vale a pena cutucar ali, se você gostaria de ver tiras sobre a infância do personagem Boromir, de "O Senhor dos Anéis".
post nº 401
400 posts! Barbaridade!
(401, na verdade!)
Até parece que foi ontem que fiz o primeiro post deste blog sobre quadrinhos. Daria para fazer uma retrospectiva da minha vida pelo que publiquei aqui nesses quase quatro anos de existência. Afinal, para fazer quatrocentos posts é necessário viver em frente ao computador...
Capaz, nunca foi pra tanto. E até hoje sequer ganhei um centavo com o cabruuum (se bem que o google adsense contabiliza 12 dólares, que me serão pagos quando esse número for multiplicado por dez, ou seja, daqui mais 40 anos; é necessário acumular 100 dólares para o pagamento ser efetivado). Bem, meu ganho maior é com prazer e satisfação. Claro que há muito mais prazer e satisfação na vida lá fora, mas vez que outra eu faço uma pausa nisso tudo e venho aqui postar alguma coisa.
Bem, longa vida ao cabruuum e a você, leitor, que o lê! Até porque, se sua vida for curta, perderei um leitor.
quinta-feira, junho 04, 2009
Quadrinhos cyberpunk
Cutuque sobre a página acima para ler. Trata-se de uma história em quadrinhos que se quer inserir no gênero Cyberpunk, mundialmente inaugurado na literatura com o romance "Neuromancer", de William Gibson. No cinema, você encontra referências a esse gênero em filmes como "Matrix" e "Blade Runner".
"Cuidado com o que você diz, Róbin. Estamos sendo observados."
Eis o resumo do texto: "neste artigo, pretendemos mostrar como estão sendo utilizadas a estrutura frasal e a pontuação em histórias em quadrinhos publicadas atualmente no Brasil."
E a introdução: "Em manuais de redação, costumam-se encontrar aspectos concernentes à estrutura de frases e à pontuação – com relação a este segundo aspecto, também em gramáticas –, os quais se enquadram em padrões, poder-se-ia dizer, ainda bastante clássicos, respeitando uma série de requisitos ditados por aquilo que se considera a norma culta. Contudo, se formos observar em textos de diversas tipologias e gêneros, vamos perceber usos que nem sempre se enquadram nesses padrões, mas que são aceitos como adequados nos contextos em que se inserem. Esse aspecto nos tem chamado a atenção e vem sendo objeto de alguns de nossos estudos. Neste artigo, pretendemos mostrar os resultados de um desses estudos: uma pesquisa que empreendemos no sentido de verificar como se estão comportado, na atualidade, em histórias em quadrinhos publicadas no Brasil, a estrutura frasal e a pontuação."
Fiquei ansioso por conhecer os resultados da pesquisa e a conclusão tirada pela autora. Caso você seja que nem eu, um curioso obstinado, cutuque aqui para ler o artigo inteiro.
quarta-feira, junho 03, 2009
Repartindo a vida em blogs

Pois a partir de agora sou blogueiro também do Blog da 4SC, espaço virtual da agência de publicidade homônima que é cheia de novas idéias, publicitárias ou não. Detalhe: todas as postagens desse blog coletivo são unidas pelo tema "criatividade". É lá que vou postar tudo aquilo que não for ligado a quadrinhos (para isso já tenho o cabruuum) nem diga respeito à Alemanha ou aos bastidores da minha profissão de jornalista (não esqueça que também tenho há algum tempo o AugustFest).
Acredito, aliás, que esse seja um dos segredos para a sobrevivência de um blog temático (no caso, o cabruuum) na rede: mantê-lo no estrito domínio do tema que cobre (tá bom, com certa flexibilidade...) e criar outros espaços para falar de outras coisas que urgem em sair do blogueiro - na prática, um indivíduo cheio de pulsões.
Essa parceria com a 4SC vem, portanto, a calhar. Vai ser meu espaço para postar praticamente qualquer coisa, desde que seja criativo. E o cabruuum seguirá o mesmo, quem sabe até melhor.
Afinal, com quase 400 posts, as exigências são maiores...
Jornalismo em quadrinhos
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JORNALISMO EM QUADRINHOS
Recentemente estive numa dessas bancas de revista gigantescas, que tem literalmente revistas de todo o mundo, e pude ficar alguns minutos folheando. Encontrei uma coisa que me surpreendeu: o jornalismo em quadrinhos parece ser uma coisa que está “pegando”.
Acabei levando duas revistas: a 032c, alemã (com textos em inglês), e a XXI, francesa. A primeira é semestral, a segunda, trimestral. Sim, revistas européias têm nomes, periodicidades e várias outras coisas bem diferentes. Mas enfim: escolhi as duas porque ambas traziam reportagens em quadrinhos.
Na 032c era uma matéria sobre o futuro de Dubai, o país dos Emirados Árabes Unidos que é o futuro do turismo hiper-tecnológico, falando dos projetos arquitetônicos em desenvolvimento atualmente. Quem assina a matéria são dois arquitetos, que preferiram contar sua história em forma de quadrinhos: no futuro, a transformação sociocultural e arquitetônica de Dubai é mostrada através da vida de um menino de elite e de seu motorista da classe baixa, entre outros personagens que ajudam a montar esse panorama do que uma das maiores cidades do mundo virá a ser.
Na XXI, ok, já se podia esperar quadrinhos sendo uma revista francesa (há alguns anos se falava que 1 em cada 3 franceses é leitor de quadrinhos; é o segundo maior mercado consumidor de gibi do mundo, depois do Japão). A matéria é sobre a vida no campo, da plantação à colheita nas quatro estações, da perspectiva de um desenhista que decidiu trocar sua prancheta na cidade por um trator.
Sim, são histórias, com personagens, com balões de fala, com narrativa estruturada, com emoção, com vigor. Isso já é aceito no jornalismo há anos. A novidade está em usar a linguagem dos quadrinhos. Na imprensa brasileira, aqui e ali aparecem algumas reportagens em HQ. Os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de São Paulo já encomendaram matérias produzidas desta forma. Nossa Revista Omelete, lançada em março de 2007, publicou uma reportagem do José Aguiar sobre o mercado europeu de quadrinhos no formato de HQ. E há vários outros exemplos. (A Piauí, uma ótima revista jornalística brasileira, também dedica bastante espaço a quadrinhos - mas, até onde lembro, a maioria das HQs dela não se caracteriza como reportagem, e sim no gênero ficcional.)
Nos EUA, a moda ainda não pegou. O New York Times e alguns outros jornais mais “pra frente” já encomendaram resenhas ou matérias de uma página em forma de quadrinhos, mas são poucos os exemplos. O interessante é ver iniciativas como a da editora Hill & Wang, que tem uma linha dedicada a quadrinhos-reportagem sobre a história dos EUA.
Um dos últimos lançamentos deles foi ’08: A Graphic Diary of the Campaign Trail, escrito pelo jornalista Michael Crowley e desenhado pelo quadrinista Dan Goldman. É um dos primeiros livros lançados sobre a emocionante campanha presidencial dos EUA no ano passado – se não o primeiro. E é todo em quadrinhos, como as boas HQs devem ser: layouts de páginas variados, bons diálogos, personagens carismáticos, narrativa heróica. Sem deixar de lado a precisão do bom jornalismo.
Joe Sacco - o principal nome do jornalismo em quadrinhos, que publica HQs sobre as zonas em conflito que visita - está criando escola. Ainda são poucos alunos, mas a turma está crescendo. Os quadrinhos já estão lado a lado com a boa literatura ficcional, mas ninguém imaginou que eles poderiam, um dia, estar disputando espaço como reportagens.
Quanto tempo falta para as Vejas e Épocas da vida publicarem uma matéria em HQ?
terça-feira, junho 02, 2009
Guri-aranha
Descobri no blog da revista Galileu. O post é de Rafael Teixeira. Cutuque aqui para ler!
E eis o blog do personagem Puny Parker, de Vitor Cafaggi!
Quadrinhos por uma boa causa

Nas palavras do próprio autor, "a Turma do Ique é um centro de convivência que apóia a criança e o adolescente em tratamento contra o câncer. Uma iniciativa da universidade federal daqui, a UFSM (Santa Maria, RS)." Sou solidário ao trabalho do Daniel porque conheci a Turma do Ique quando eu estagiava como assessor de comunicação do Hospital Universitário da UFSM, em 2003 e 2004. Pude então ver que belo e corajoso trabalho é feito lá.
Parabéns eternos à Turma do Ique e parabéns ao Daniel por ter contribuido com seu talento para um projeto tão benfazejo.
segunda-feira, junho 01, 2009
Citações literárias
"A exemplo de Marie-José, Patrick começou a estudar inglês embaixo das ramagens dos salgueiros. Ele sustentava que não podiam esperar até ingressarem na sexta série. Marie-José o instruía para dar ao seu inglês um sotaque americano, que era irresistível, mas que apresentava um inconveniente: ela o tinha inventado. Ajudavam-se mutuamente a fim de compreender os catálogos de venda pelo correio e entender as alusões das histórias em quadrinhos. Empenhavam-se com fervor, como se Deus tivesse revelado pela última vez sua Palavra para o mundo nos balões das histórias em quadrinhos."