sexta-feira, dezembro 16, 2005

Sampost

Que desculpa darei para não ter postado nada, mas nada mesmo, desde segunda-feira? Olha, só posso dizer que tentei, realmente tentei.

Primeiro, estou viajando. A trabalho, a estudos, a sacanagem. Pra ser mais específico, estou participando do Colóquio Rumos de Jornalismo Cultural, promovido pelo Itaú Cultural. A atividade marca o fim do Laboratório de Jornalismo Cultural, de onde este humilde e limpinho blog se originou (se você é curioso e quer saber mais, cutuque aqui).

Pois então, estou desde segunda-feira viajando e não tive como acessar a internet. No aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, eu até pensei em fazer. Mas a lan house vendia o acesso a preço de zona: 3 pila, 15 minutos. De jeito nenhum!

Mas não há por que se desesperar! Venho por meio desta deixar bem claro que não abandonei o blog. Na verdade, na minha breve passagem por São Paulo, venho coletando, apurando, bebendo cerveja e investigando sobre quadrinhos. De modo que, quando voltar à Santa Maria, lá pelo dia 20/12, terça-feira, vou postar insandecidamente. Vale a pena esperar!

***

Post-aperitisco

Quarta-feira fizemos uma visita à Rádio CBN. Conhecemos a equipe de redação, assistimos à transmissão do radiojornal matutino, conversamos por mais de uma hora com o Heródoto Barbeiro (aquele que apresenta o Jornal da Cultura, na TV Cultura) e ganhamos livro, bloco, caneta, café, chocolate e bala de goma. Enfim, foi um espetáculo.

Dessa visita vem o gancho para o que quero dizer. Num mural da sala de redação, encontrei uma tira do Radicci. Não esta aqui que vou mostrar, mas no mesmo espírito:



[esse aí é o Radicci, que dá nome à tira. Mas tem outras personagens: a Genoveva, o Nôno, o Guilhermino, a Tia Carmella...]


Daí que parece um acontecimento banal, mas não é não. Afinal, Radicci é um colono gaúcho de origem italiana. As histórias dele falam de coisas do Rio Grande do Sul, onde a presença de descendentes de imigrantes é muito forte. O próprio Iotti, criador da personagem, é de Caxias do Sul, cidade onde a cultura italiana prevalece. Ou seja, a tira Radicci é de um regionalismo tão forte que é no mínimo curioso que tenha ido parar no mural de uma rádio de São Paulo.

Ou estamos diante de um fenômeno de regionalismo universal ou de outro mais específico, popularmente conhecido como "tem-gaúcho-na-redação".

Como não fiz perguntas pra achar essa resposta, mando aqui o link pro site do Radicci.

Um comentário:

Anônimo disse...

Putz!! Cara, ler esse comentário foi uma volta no passado (tão próximo)... Tu detalhou direitinho o caso do caso... Saudade demais da conta, NÓ (como diria a Lud)

abraços e até quarta, Leo.