[os irmãos Metralha, lembra deles? São personagens da Disney]
Aconteceu com o quadrinista japonês Kazuichi Hanawa. Ele foi preso.
Tá, e daí? Calma, não terminei de contar.
Hanawa foi preso por porte ilegal de armas, em 1994. As condições em que isso aconteceu mostram que ele é um criminoso perigosíssimo-de-alta-periculosidade, desses que se você encontrar na rua não dá nem tempo de fazer a última prece: réu primário, praticava tiros pra testar armas nas montanhas, quando foi pego em flagrante.
Hanawa foi mantido na prisão, longe de crianças com seus docinhos, por três anos.
Beleza, mas que mais?
Aí é que vem a parte legal. O japonês foi preso e fez disso uma experiência. Não uma experiência de inconformidade com o sistema penitenciário ou um afogamento eterno de lágrimas. Mas sim uma experiência em quadrinhos.
Hanawa mandou relatos quadrinizados do seu julgamento e da passagem pela penitenciária à revista Ax. Serviram de inspiração as cartas que escrevia para os amigos durante esse período, falando sobre os livros que leu, a comida da prisão, a vontade de fumar + a ausência do cigarro, a turma gente boa com quem conviveu... Enfim, falando sobre coisas do dia-a-dia. Só que não o nosso dia-a-dia, que podemos entrar e sair de casa a qualquer hora. Pelo menos até que aprontemos alguma...
Tudo isso foi publicado no livro Na Prisão.
Tá, e daí? Calma, não terminei de contar.
Hanawa foi preso por porte ilegal de armas, em 1994. As condições em que isso aconteceu mostram que ele é um criminoso perigosíssimo-de-alta-periculosidade, desses que se você encontrar na rua não dá nem tempo de fazer a última prece: réu primário, praticava tiros pra testar armas nas montanhas, quando foi pego em flagrante.
Hanawa foi mantido na prisão, longe de crianças com seus docinhos, por três anos.
Beleza, mas que mais?
Aí é que vem a parte legal. O japonês foi preso e fez disso uma experiência. Não uma experiência de inconformidade com o sistema penitenciário ou um afogamento eterno de lágrimas. Mas sim uma experiência em quadrinhos.
Hanawa mandou relatos quadrinizados do seu julgamento e da passagem pela penitenciária à revista Ax. Serviram de inspiração as cartas que escrevia para os amigos durante esse período, falando sobre os livros que leu, a comida da prisão, a vontade de fumar + a ausência do cigarro, a turma gente boa com quem conviveu... Enfim, falando sobre coisas do dia-a-dia. Só que não o nosso dia-a-dia, que podemos entrar e sair de casa a qualquer hora. Pelo menos até que aprontemos alguma...
Tudo isso foi publicado no livro Na Prisão.
[botei a capa do livro aqui pro caso de você querer comprar. Aí é só cutucar com o mouse em cima da imagem que a internet te leva ao site da editora. E o pior é que não ganho nenhum centavo com isso...]
Olha o que o japonês diz:
- Aqui eu me sinto como se estivesse protegido, envolto em algodão macio.
É, falando sério, pouca gente possui essa virtude de transformar uma tragédia em algo positivo. Gostei do cara.
É, falando sério, pouca gente possui essa virtude de transformar uma tragédia em algo positivo. Gostei do cara.
2 comentários:
Não é o mesmo que dar entrevista em rádio, mas tu foi notícia também no Trompetista. Abração!
Ah, outra: ajeita esse título do blog, tchê! Ou tu vai deixar pra sempre essa frase enorme? Abraço.
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